O promotor de Justiça Efrain Enrique Mendonza, que atua na 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditória Militar, não vai recorrer da sentença de impronuncia do policial federal Dhemerson Cavalcante dos Santos.
De acordo com o representante do MP, ele apresentou parecer pela impronúncia da avó da criança Maria Gorete Cavalcante e pela pronuncia do pai Dhemerson Cavalcante.
Mas frente a decisão do Juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditória Militar Alesson Braz de impronunciar o pai e a avó da pequena Maria Cecília, o promotor decidiu não recorrer da decisão. “ Vamos acatar a sentença, já que o conjunto de provas não é contudente” disse Mendonza.
Para o promotor mesmo que o policial federal fosse levado a júri popular, uma condenação seria muito difícil. “As provas não seriam suficientes para um condenação”
A pequena Maria Cecília de apenas dois meses de vida, morreu em março de 2019, em decorrência de broncoaspiração, após tomar leite oficial.
Na época o pai e a avó foram apontados como responsáveis pela morte, já que teriam dado a criança uma quantidade de leite bem superior, a que ela, poderia ter ingerido.
O policial federal Dhemerson Cavalcante chegou a ser preso pela acusação do crime, mas pouco tempo depois ganhou a liberdade. O caso teve grande repercussão em todo o estado.
Com a decisão o processo será arquivado.