Segundo a dona de casa, quando o desejo é ver os filhos formados não existem dificuldades. “Nossos problemas não são maiores do que o nosso desejo de ver os nossos filhos realizados, aprendendo a ler, aprendendo a escrever, então isso é um sacrifício que vale a pena”, enfatiza.
Além das aulas remotas, dona Edna também faz questão de agradecer o governador Gladson Cameli por disponibilizar o fardamento escolar para os alunos e o reforço da merenda escolar.
“O governador se preocupa até com a farda. Como estou desempregada, eu fiquei tão feliz, meu Deus, eu não vou ter que correr atrás de pedir farda, o governador vai dar a farda para as minhas crianças. Então, eu fiquei feliz porque é um gasto a menos”, disse ela.
Quanto ao ensino a distância, diz que é uma prática, que cabe aos pais se interessar, nesse momento, pelo ensino dos seus filhos na medida em que o governo do Estado, por meio da SEE, das escolas e dos professores, faz a sua parte para garantir a educação de todos.
“Eu sei que não é fácil, muita gente fala que é impossível alfabetizar uma criança à distância, mas isso vai depender de quem está dando apoio em casa, os pais precisam se aproximar dos seus filhos, sentar com ele, estudar com ele. A gente mesmo se renova”, afirma.
Sobre as aulas, destaca que o professor fala claro, fazendo com que se entenda o que está sendo explicado. “O que o professor ensina não é diferente do que ele já vinha ensinando nas aulas presenciais, é só uma continuidade. Então, eu escrevo e anoto tudo para depois ensinar às minhas crianças”, explica dona Dona Edna.