Professora e ex-vereadora do PT em Epitaciolândia recebe apenas R$ 173,31 de salário

Professora Rosimari está indignada com seu caso e usou a rede para desabafar – Foto/Arquivo pessoal

Alexandre Lima, da redação

A ex-vereadora do Partido do Trabalhador (PT), que recentemente saiu do sigla no município de Epitaciolândia, recebeu um grande susto quando foi olhar o seu extrato bancário, para verificar o seu salário de professora concursada pelo Estado do Acre.

Rosimari Ferreira da Silva, até publicou em sua página pessoal do Facebook, uma foto do extrato e do desconto. Como mostra, teve um desconto no valor de R$ R$ 3.891,19, lhe restando apenas R$ 173,31 reais da diferença salarial (senão nada receberia) para sanar suas dívidas e alimentar seus filhos.

Desabafo feito pela professora em sua página pessoal na internet.

Em sua página, desabafa e deixa entender que pode estar sendo vítima de perseguição após sua saída do Partido, onde até foi vice-presidente da Câmara do Município. Diz que, em 23 anos de contrato com a Educação, chegou a trabalhar doente e mesmo sem ter faltas, teve seu salário suspenso.

Denuncia que, após muito rodar em vários setores da Secretaria de Educação e receber várias desculpas ‘esfarrapadas’ na Capital, descobriu que seria uma funcionaria fantasma no Estado, por não acharem sua lotação, o que lhe deixou mais indignada.

Somente após muito insistir, teriam percebido o suposto erro e que iria receber de volta o que lhe foi retirado. “Ora, me poupem, desculpas não pagam minhas contas, não brinquem com minha inteligência. Em plena era da informação me dizer que que não tiveram a capacidade de achar uma lotação…”, desabafou.

Rosimari disse ainda que “recebi o recado de que minha batata está assando”, além de agradecer ‘os perseguidores de Epitaciolândia’ e que estes já deveriam ter recebido os seus salários, e lhe teriam tirado o direito de alimentar os seus filhos e de pagar suas contas.

Por telefone, Rosimari disse que um funcionário da Educação identificado como “Xaxá” lhe teria dito, que primeiramente não teria como pagar uma folha suplementar, mesmo após reconhecer o erro. Mesmo diante das súplicas, ele não teria tempo para perder apenas com um funcionário, fato esse que revoltou a professora.

Finalizando, a professora se ofereceu para realizar faxinas, pois, ninguém iria lhe tirar os seus ideais, e que não iria matar nem roubar para sobreviver. Rosimari está resolvendo o que irá fazer em relação ao caso na justiça e mostra através de ofício, que não faltou um dia sequer na escola onde trabalha.

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Alexandre Lima