Cotidiano

Produtores rurais completam 2º dia de ocupação pacífica em frente usina da YPFB em Cobija

Protesto completa dois dias sem resposta do governo nacional sobre crise de combustível e descentralização da distribuição

O Setor Rural de Pando cumpriu neste sábado (31) o segundo dia da tomada pacífica da usina da YPFB em Cobija, em protesto contra a escassez crônica de combustíveis na região. Os manifestantes exigem soluções imediatas para o desabastecimento e a descentralização operacional da empresa estatal, que atualmente depende logisticamente da cidade de Riberalta, no departamento de Beni.

Os manifestantes reforçaram as demandas por:

  1. Soluções imedratas para a escassez de combustíveis

  2. Descentralização operacional da YPFB

  3. Autonomia logística para Pando

“Estamos há meses convivendo com essa situação que paralisa nossa produção e transporte”, denuncia Juan Pérez, líder da associação de transportes da região. Foto: captada 

Pontos críticos da crise:
  • Distribuição centralizada em Riberalta prejudica abastecimento em Cobija

  • População enfrenta filas intermináveis e racionamento de combustível

  • Autoridades nacionais ainda não se pronunciaram sobre as demandas

  • Atualmente, todo abastecimento depende de Riberalta (Beni), a 400km de distância

  • Produtores rurais enfrentam prejuízos com paralisação de maquinários

  • Postos operam com racionamento há mais de três meses

A população de Pando/Cobija relata dificuldades para atividades básicas como transporte escolar e atendimento médico, com vários municípios da região já decretando situação de emergência. Foto: captada 

“Estamos abandonados pelo governo central. Pando não pode continuar refém de uma logística que nunca funciona”, declaró Rúben Vaca, líder da Federação de Produtores de Pando.

Enquanto isso, a população de Pando/Cobija relata dificuldades para atividades básicas como transporte escolar e atendimento médico, com vários municípios da região já decretando situação de emergência.

Enquanto a ocupação se mantém de forma ordenada, comerciantes e transportadores alertam para os impactos econômicos da escassez.

“Estamos há meses convivendo com essa situação que paralisa nossa produção e transporte”, denuncia Juan Pérez, líder da associação de transportes da região.

A YPFB não emitiu novo comunicado desde o início do protesto, deixando a população em suspense sobre possíveis soluções para um problema que já se arrasta por vários meses na fronteira boliviana com acre.

Veja vídeo com TVU Pando:

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Publicado por
Marcus José