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Prima de Lucas Amaral denuncia em video falhas no atendimento do sistema de saúde e caso pode virar suspeita de negligencia médica

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A família de Lucas Vinicius Amaral Lyra, jovem de 24 anos que faleceu na madrugada desta sexta-feira, 16 de agosto, após um grave acidente de trânsito, agora levanta sérias acusações contra o sistema de saúde e questiona se houve negligência médica no tratamento que ele recebeu nos últimos dias de sua vida.

Lucas Amaral tem 24 anos e fazia seu último ano de faculdade de medicina em uma universidade privada em Cobija – Bolívia

Em um vídeo gravado no cemitério durante os preparativos para o sepultamento de Lucas, sua prima Alderisa Amaral Macedo expressou profunda indignação com o atendimento recebido no Pronto Socorro de Rio Branco. Segundo seu relato, ela havia conversado na segunda-feira, 12 de agosto, com o “Sr. Lourenço”, que se apresentou como diretor do Pronto Socorro, solicitando que Lucas não fosse retirado da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em Rio Branco. A prima argumentou que a condição de Lucas ainda era crítica e que ele não resistiria fora da UTI.

De acordo com a prima, Lucas foi transferido da UTI para uma enfermaria na tarde de quinta-feira, 15 de agosto, por volta das 18 horas. Na enfermaria, onde Lucas permaneceu até sua morte na madrugada seguinte, ela relata que não havia sequer um monitor para acompanhar seus sinais vitais. A transferência, segundo ela, foi feita sem consideração pelo estado frágil de Lucas, que apresentava um quadro de edema cerebral e havia passado por uma cirurgia delicada poucos dias antes.

A prima, que é estudante da área de saúde, destacou que, embora tenha ido ao hospital na qualidade de parente, suas preocupações e pedidos não foram atendidos. Ela questiona se a transferência de Lucas para uma enfermaria menos equipada pode ter precipitado sua morte e denuncia a falta de monitoramento adequado, o que, segundo ela, contribuiu para o desfecho trágico.

O Jornal online ‘Noticias da hora’ da capital conseguiu conversar com a mãe de Lucas Amaral, que prontamente deu um desabafo sobre a situação de seu filho.

“Queremos saber o que realmente o meu filho tem, quantas crises ele teve, quantas convulsões ele teve, se teve, se não teve, se isso foi comunicado ao neurologista, se está escrito em prontuário. Gente, todos nós somos amor de alguém, temos que ter amor pelo próximo! Isso não pode acontecer, eu não entendo isso. Quando ele está em crise, dizem que isso é normal pelo caso dele. Lucas está
tendo crises em cima de crises. Foi meia hora ele tendo crise, isso mata a pessoa. Não quero que meu filho morra na UTI do Pronto-Socorro de Rio Branco”.

Possibilidade de Negligência Médica

O relato da prima levanta a possibilidade de que possa ter havido negligência médica no tratamento de Lucas, especialmente no que diz respeito à decisão de retirá-lo da UTI na capital do estado. Negligência médica é caracterizada pela falta de cuidados adequados ou pela omissão de medidas necessárias para garantir a segurança e a saúde do paciente. Neste caso, a transferência de Lucas para um ambiente menos monitorado, sem aparente justificativa clínica, pode ser vista como uma ação imprudente que contribuiu para o agravamento de seu estado e, eventualmente, para sua morte.

Dado o relato da prima e as circunstâncias envolvendo a transferência de Lucas, pode ser cabível uma investigação para determinar se houve falhas no atendimento e se a equipe médica agiu de acordo com os protocolos apropriados para um paciente em estado tão crítico. A família tem o direito de solicitar uma revisão do caso por parte das autoridades de saúde e, se necessário, buscar justiça por meio dos canais legais apropriados.

A denúncia da prima de Lucas já está gerando repercussões dentre os populares, com outras famílias que passaram por situações semelhantes se solidarizando e compartilhando suas próprias experiências. A família de Lucas está avaliando os próximos passos, incluindo a possibilidade de acionar legalmente os responsáveis pelo atendimento médico de Lucas nos últimos dias de sua vida.

Até a finalização desta matéria, o jornal Oaltoacre não conseguiu entrar em contato com o diretor do Pronto-Socorro, Lourenço Vasconcelos. O espaço fica aberta para possíveis esclarecimentos da direção da unidade hospitalar.

 

Veja o video na integra:

 

Jovem com aneurisma cerebral não resiste após grave acidente em Brasiléia e falece em Rio Branco

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PM prende dois suspeitos armados após tentativa de invasão de residência em Brasiléia

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Dupla foi flagrada com dois revólveres municiados no bairro Leonardo Barbosa e, segundo a polícia, pretendia atacar integrantes de facção rival

A Polícia Militar através do Grupo de Intervenção rápida Ostensiva – GIRO, prendeu dois homens por porte ilegal de arma de fogo na noite do dia 25 de dezembro, no município de Brasiléia, no interior do Acre. A ocorrência foi registrada por volta das 21h50 da noite, no bairro Leonardo Barbosa.

A guarnição foi acionada após denúncias de que dois suspeitos estariam circulando armados pela região com a intenção de cometer ataques contra uma facção rival.

Durante o patrulhamento, os policiais visualizaram os suspeitos caminhando pela via pública portando armas de fogo e, em seguida, tentando forçar o portão de uma residência.

Com a aproximação da viatura, os homens fugiram e se esconderam no quintal de um imóvel próximo. Após buscas na área, a equipe conseguiu localizar e prender os suspeitos.

Com eles, foram apreendidos dois revólveres, ambos municiados, sendo um com numeração suprimida.

Os dois foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil de Epitaciolândia, onde permanecem à disposição da Justiça.

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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões

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Por Dell Pinheiro

As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.

O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.

Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.

Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.

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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco

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Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.

A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.

Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.

Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.

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