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PRF divulga dados do feriadão com menos acidentes e mais mortos
Nos quatro dias de fiscalização, acidentes graves diminuíram 50%
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou o balanço da Operação Semana Santa deste ano. Nos quatro dias de fiscalização intensificada, foi registrada uma queda de 50% no registro de acidentes graves (com ao menos um morto) nas estradas federais, em relação ao ano anterior.
Também foi contabilizada queda de 71% no número de feridos, que caíram de 235 para 92, de ano a ano. O número de mortos, contudo, aumentou 32%, com o registros de 53 vítimas fatais de acidentes neste ano.
Em 2022, a PF dobrou o número de pessoas fiscalizadas (100.595) e quase dobrou o de veículos abordados (79.263). A quantidade de apreensões de cigarros contrabandeados (111 mil maços) e cocaína (uma tonelada) também subiram, 269% e 243%, respectivamente.
Além disso, 657 prisões foram realizadas, e 120 veículos roubados foram recuperados durante os quatro dias de operação especial.
Edição: Lílian Beraldo
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Papa Francisco se solidariza à população do RS em ligação para CNBB
O arcebispo de Porto Alegre (RS) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Jaime Spengler, recebeu, neste sábado (11) uma ligação do papa Francisco, às 11h37. Em áudio encaminhado à assessoria de Comunicação da CNBB, dom Jaime disse emocionado que foi surpreendido com a ligação do pontífice.
Segundo o presidente da CNBB, o papa queria se solidarizar com a população do Rio Grande do Sul pela tragédia que enfrenta e disse palavras de conforto ao povo do Rio Grande do Sul.
“Manifesto minha solidariedade em favor de todos que estão sofrendo esta catástrofe. Estou próximo a vocês e rezo por vocês”, afirmou Francisco ao telefone, conforme nota da CNBB.
Doação
Na quinta-feira (9), a Nunciatura Apostólica do Brasil informou que o papa, por meio da Esmolaria Apostólica, tinha destinado cerca de 100 mil euros para auxílio aos desabrigados do estado. De acordo com a CNBB, o valor será repassado ao Regional Sul 3 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, que abrange todo o Rio Grande do Sul, para apoio às ações aos necessitados.
Diante dos fiéis da Praça São Pedro, no Vaticano, o papa Francisco já havia manifestado solidariedade ao estado no final da oração do Regina Caeli no último domingo (5).
“Quero assegurar a minha oração pelas populações do Estado do Rio Grande do Sul, no Brasil, atingidas por grandes inundações. Que o Senhor acolha os mortos e conforte os familiares e quem teve que abandonar suas casas”, disse o pontífice naquele dia.
Fonte: EBC GERAL
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Redenção de Rua denuncia abordagens violentas na Cracolândia, em SP
Trabalhadores do Redenção na Rua, da prefeitura de São Paulo, que realiza atendimentos de saúde e assistência social a usuários de substâncias psicoativas da região da Cracolândia, no centro da cidade, denunciaram abordagens violentas e agressões por parte da equipe de trabalho externo do Serviço de Cuidados Prolongados (SCP), realizado pela Associação Filantrópica Nova Esperança (AFNE).
O SCP são equipamentos que integram o programa municipal Redenção e contam com duas unidades, uma no centro e outra na zona norte da capital.
Segundo carta aberta divulgada nessa sexta-feira (10), a equipe do SCP responsável por abordar e internar os usuários tem atuado “de maneira violenta, com barganhas (pagando corote, comida e refrigerantes) e sem sucesso, pois os usuários que são internados, retornam ao território e ao seu uso de forma nociva”. A denúncia diz ainda equipe é a mesma que já agrediu usuários na cena de uso.
O grupo repudia também a demissão da gestora Andrea Cristina Guerra, além dos gerentes Anderson Mateus Costa de Assis e Ludmila Gabriel. “Essas saídas refletem que a abordagem manicomial e internações compulsórias sem ordem judicial são realidades nos dias de hoje, os ‘poderosos’ colocaram a Lei 10.216 no bolso e estão atuando dentro do SUS de maneira livre, expondo, agredindo e violando direitos de pessoas que realmente precisam do cuidado em saúde”, diz a carta. A lei citada dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas com transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental.
A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) disse, em nota, que não procede a informação de que houve agressão física por parte da equipe de abordagem na cena de uso. “O Serviço de Cuidados Prolongados (SCP) da Prefeitura de São Paulo oferece acolhimento e tratamento integral e multidisciplinar para dependentes de álcool e drogas com o objetivo de reinserir os pacientes na sociedade do ponto de vista biopsicossocial e econômico”, diz a nota.
“A pasta reitera que a internação compulsória somente é deferida por juízes de direito, não sendo prerrogativa de médicos e de serviços de saúde a sua determinação. Todas alternativas disponíveis na abordagem junto aos pacientes são colocadas à disposição, como plano terapêutico, internação para desintoxicação e ainda encaminhamento para Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas, ou os SCPs. A adesão é voluntária”, acrescentou.
Fonte: EBC GERAL
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CEPAL projeta que economia da Bolívia crescerá 1,9% em 2024, penúltimo lugar na América do Sul
A Comissão Económica para a América Latina e as Caraíbas (CEPAL) projetou que o crescimento económico da Bolívia será de 1,9% em 2024.
Com ANF
O presidente do Colégio de Economistas de Tarija, Fernando Romero, disse que está em penúltimo lugar na América do Sul.
“No caso da Bolívia, segundo esta organização da ONU, o seu crescimento económico está estimado em 1,9% para este ano de 2024. Segundo este último relatório, o país está no penúltimo lugar em termos de crescimento económico na América do Sul, se tomarmos tendo em conta que a Argentina diminuiria -3,1% em 2024”, explicou o economista à ANF.
Organismo internacional divulgou o estudo ‘Novas projeções de crescimento económico para a América Latina e as Caraíbas 2024’, no qual projetou que o crescimento económico dos países da América Latina e das Caraíbas atingirá 2,1%. enquanto no nível sul-americano será de 1,6%.
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Nesse sentido, o especialista disse que o crescimento do país na América Latina e no Caribe está nos últimos cinco lugares, segundo o relatório, quem mais crescerá será a Guiana com 34,3%. Enquanto a Bolívia está acima da Colômbia 1,3%, Cuba 1,3%, Bahamas 1,8%, enquanto isso, o Haiti terá uma queda de -2,0%, assim como a Argentina -3,1%.
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“Se compararmos as informações dos demais países da América Latina e do Caribe, temos um crescimento muito menor em relação às demais nações, eu diria que estamos entre os cinco últimos lugares. Depois de nós em menor crescimento estão as Bahamas e nosso crescimento é reduzido e só vamos crescer um pouco mais que a Colômbia, um pouco mais que Cuba e isso é impressionante”, acrescentou.
O relatório da CEPAL é semelhante ao apresentado pelo Banco Mundial em 10 de abril deste ano, quando indicou que o crescimento económico da Bolívia será de 1,4%. Uma semana depois, o Fundo Monetário Internacional (FMI) projetou que a economia da Bolívia crescerá 1,6%.
Contudo, o vice-ministro de Política Tributária, Jhonny Morales, afirmou que o produto interno bruto (PIB) da Bolívia crescerá 3,71% e refutou as projeções de entidades multilaterais.
Marketing econômico
Por outro lado, o especialista disse que o Governo não quer reconhecer a realidade económica que o país atravessa, antes dedica-se ao marketing político económico com indicadores positivos que não estão de acordo com o que a população percebe.
“Isso merece uma reflexão para além do discurso político e da imposição de marketing de indicadores positivos, isso nos dá uma outra perspectiva que é fruto da crise fiscal, da escassez de dólares e da crise político-social que a sociedade atravessa”, destacou.
Ao mesmo tempo, lembrou que desde a última administração as projeções do Governo não foram cumpridas, tendo em conta que estavam previstos 4,71%, mas apenas 3,1% foram alcançados. Considerou que a tendência é que haja uma diminuição e o risco é que entre numa fase de recessão e arrefecimento da economia.
“As metas não estão sendo cumpridas e a tendência é de queda. A economia está a arrefecer, mas existe a possibilidade de entrarmos numa recessão devido aos factores que já conhecemos: uma dívida pública elevada, um défice fiscal sustentado, a queda das reservas internacionais, uma escassez de divisas, a que se deve acrescentou o conflito político social, as baixas expectativas dos investidores estrangeiros”, explicou.