Perícia mostra pedaço da madeira que foi introduzido na cadela que morreu amamentando seus filhotes.
Polícia Civil identificou os três que apavorava moradores do bairro Mutirão e chegou a matar uma cachorra que segundo eles, atrapalhava a venda de drogas ao latir durante a madrugada com a presença do bando criminoso.
No dia 14 de novembro de 2021 a Delegacia de Polícia Civil de Xapuri, que tem como titular o Delegado Gustavo Neves, por meio da equipe de investigação chefiada pelo Inspetor Investigador Eurico Feitosa, recebeu uma denúncia de maus tratos de animal. Foi descoberto que L. G de S., de 18 anos, introduziu um pedaço de madeira no ânus de uma cachorra pertencente à uma moradora do bairro, o que causou a morte do animal.
Último acusado da barbárie contra o animal foi preso e levado para o presidio e espera pronunciamento da Justiça.
Os policiais civis foram até o local indicado na denúncia anônima e constataram que o crime havia ocorrido na madrugada daquele mesmo dia, na rua Evaristo de Souza, onde encontrou L. G. de S., acompanhado de seus comparsas F.S. de O., de 25 anos e D.A.de O., de 17 anos.
Segundo as investigações, o trio aproveitou que a cadela estava fora do quintal e como forma de se vingar do animal e intimidar os moradores do bairro, introduziram um pedaço de madeira no ânus da cachorra e a colocaram em frente ao portão de um morador local.
Outros acusados já estão detidos após praticarem crimes pela cidade – Foto/arquivo
Moradores disseram que L. G de S. e seus comparsas ficavam transitando pelas ruas do bairro durante a madrugada e o animal latia quando percebia a chegada dos homens, fazendo barulho e revelando a presença e o deslocamento deles.
L. G. de S. ainda é acusado de ter pichado a sigla da facção Comando Vermelho nas praças do bairro Mutirão, onde atuava.
Diante dessas informações, o delegado Gustavo Neves representou pela prisão de L. G de S. e seus comparsas. Após a expedição do mandado de prisão, F.S. de O. foi preso por uma guarnição da Polícia Militar enquanto transitava na cidade de Xapuri, no dia 9 de novembro de 2022.
L. G. de S., e D. A. de O., já estavam presos acusados do consentimento de outros crimes.