Prefeituras precisam de R$ 60 milhões para aterros sanitários

A ministra do Meio Ambiente, Izabela Teixeira, estará em Rio Branco nesta terça-feira, 3, para participar da Confe­rência Estadual do Meio Am­biente e reunir-se em almoço com o governador Tião Viana e prefeitos acreanos. O almo­ço será no Buffet AFA Jardim, no bairro do Ipase.

A pauta com os prefeitos será mesmo a política de re­síduos sólidos. Os municípios brasileiros tem até 2014 para acabar com os lixões e criar sistemas adequados de co­leta, recepção e destinação adequada dos resíduos. Esse tema fez também parte da agenda dos prefeitos na últi­ma assembleia geral da Asso­ciação dos Municípios do Acre (Amac) realizada em Mâncio Lima final de semana passa­do. Os prefeitos aprovaram a proposta apresentada pela associação, de formação de consórcios entre municípios para criação e gerenciamento compartilhados dos aterros sanitários. “Como exemplo, Tarauacá e Feijó, que são próximos terão um aterro para ambos, com área de dez hectares ao custo de R$7 mi­lhões”, apontou Telma Cha­ves, secretária-executiva da Amac. No total, de acordo com os cálculos da Amac, são necessários pelo menos R$60 milhões para construção des­ses equipamentos, os quais, ainda de acordo com essas projeções, teriam vida útil de vinte anos cada um.

Do Acre, apenas Rio Bran­co cumpre a lei com a Unida­de de Tratamento de Resídu­os Sólidos (UTRE), exemplo na Amazônia.

As prefeituras ainda não fizeram sequer o Plano Mu­nicipal de Resíduos Sólidos e correm contra o tempo para adequar-se à legislação. Feitos os planos locais, a Amac volta a se reunir com a bancada federal para apre­sentar os valor dos recursos necessários para a implanta­ção dos aterros consorcia­dos. A princípio, o Governo Federal não gostou muito da ideia de consórcios inter­municipais mas ponderou o custo-Amazônia para esses casos e terminou acatando a proposta, ao mesmo tempo lembrando que as soluções consorciadas para a gestão dos resíduos sólidos, incluída a elaboração e implementa­ção de plano intermunicipal, ou que se inserirem de forma voluntária nos planos micror­regionais de resíduos sólidos. O Governo Federal aponta também que a coleta seletiva implantada deve contar com a participação de cooperati­vas ou outras formas de asso­ciação de catadores de mate­riais reutilizáveis e recicláveis formadas por pessoas físicas de baixa renda.

Comentários

Compartilhar
Publicado por
Alexandre Lima