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Prefeitura de Rio Branco promove seminário sobre assédio moral e sexual para professores e servidores públicos

A Prefeitura de Rio Branco, por meio do Núcleo de Formação Continuada que faz parte da secretaria municipal de Gestão Administrativa (SGMA), ofereceu na manhã desta terça-feira (30), um seminário com o tema, Assédio moral e sexual no ambiente de trabalho com o objetivo de discutir o assunto, suas especificidades, como identificar e combater esse tipo de crime. A ministração foi destinada a servidores públicos e professores e ocorreu no auditório da secretaria municipal de Educação (Seme).

A coordenadora do Núcleo de Formação Continuada da SMGA, Rosa Luíza Lima, falou que intenção é que as pessoas saibam identificar esses tipos de assédios e saibam se defender.

“Infelizmente, isso acontece em qualquer ambiente, pode acontecer no ambiente social, mesmo na casa, na família, mas a gente quer prevenir esse tipo de coisa dentro do ambiente do trabalho e combater esse comportamento que não é legal, é um comportamento que adoece o trabalhador”.

O superintendente regional do Ministério do Trabalho, Leonardo Lani, foi um dos palestrantes. Ele lamentou, que assim como no restante do Brasil, o Acre, também acompanha essa tendência de crimes de assédio no ambiente laboral. principalmente.

“Muitas denúncias, pedidos de indenização por danos morais na Justiça Trabalhista, isso é recorrente. Em primeiro lugar, para não ser vítima do assédio, porque a gente vive numa sociedade de naturalização da competição, da agressividade, como se fossem coisas normais, a gente tem que desmistificar isso. O assédio é algo inaceitável em todas as suas expressões, desde a mais tenra idade, do bullying até o assédio moral propriamente dito, no ambiente profissional”.

O superintendente alertou ainda que é preciso saber identificar os sinais de todo e qualquer tipo de agressão e o público alvo de professores nesse seminário é fundamental.

“Os professores são multiplicadores, eles modelam comportamentos, criam hábitos, são exemplos para a juventude. Então, por isso que no ambiente da educação esse mal tem que ser combatido com especial rigor identificando nas suas diferentes expressões, desde as microagressões que é a zombaria, a piadinha, o gracejo, até as coisas mais pronunciadas que é a ofensa verbal, a ofensa física, ou a discriminação. Quando acontecer isso, a primeira coisa é reportar para a autoridade imediata “, finalizou Lani.

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Assessoria