Prefeitura de Brasiléia realiza II Conferência de promoção da Igualdade Racial

A Prefeitura de Brasiléia em parceria com a Associação de Mulheres Negras do Acre (AMNAC) realizou nesta segunda-feira (23) a II Conferência Municipal de Promoção da Igualdade Racial (CONAPIR), no Centro Cultural Sebastião Dantas.

O objetivo é debater questões relacionadas ao enfrentamento ao racismo e às outras formas correlatas de discriminação étnico-racial, étnico- cultural.

O tema das desigualdades raciais envolve fenômenos sociais de diferentes dimensões que, embora estejam relacionados, constituem esferas distintas de observação, por exemplo, o acesso à educação, progressão escolar, rendimentos, emprego e local de moradia são algumas das possibilidades de observação considerando apenas as dimensões de cunho socioeconômico.

Participaram o Secretário de assistência social, representando a prefeita Fernanda Hassem, Vereador Elenilson Cruz, Soleane Manchineri, da Ouvidoria da Defensoria Pública, Almerinda Cunha, presidente da Associação Estadual de Mulheres Negras, secretários municipais, representantes do núcleo de Mulheres Negras de Brasiléia, Dioni Gonçalves e Joana Bandeira, gerentes, coordenadores e representantes da sociedade civil.

Para Almerinda Cunha, coordenadora do Núcleo Estadual de Mulheres Negras, a II Conferência de Promoção da Igualdade Racial é uma ferramenta indispensável no debate de ideias contra o preconceito. ” Estamos hoje aqui no município de Brasiléia para usar nosso lugar de fala, nós povo negro, precisamos participar dessa conferência e colocar aqui na ordem do dia as pautas de feminicídio, genocídio e a pobreza extrema da população negra, precisamos que todos sem distinção possam participar desse debate, porque sem justiça social e sem igualdade de direitos não há democracia”, enfatizou

Para a representante do Núcleo de Mulheres Negras de Brasiléia, Joana Bandeira, é necessário que o Poder público de fato implemente ações efetivas no combate ao preconceito racial. “Infelizmente os direitos do negro só funcionam no papel e o objetivo dessa Conferência é dar voz e vez aos homens e mulheres vítimas de discriminação racial, somente através do amplo debate com o poder público e sociedade organizada poderemos ter ferramentas necessárias para combater o preconceito em nossa sociedade, com políticas de conscientização voltadas a todas esferas da sociedade”, afirmou.

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Assessoria