Após os sucessivos protestos que vêm acontecendo em Manoel Urbano, onde o principal alvo é a gestão municipal, o prefeito da cidade, Ale Araújo (DEM), negou à reportagem da A Tribuna que esteja pensando em renunciar o cargo e passar a administração do Município a outra pessoa.
Ale é o principal alvo dos manifestos que pedem mais compromisso com a educação, saúde e infraestrutura na cidade. No último manifesto, centenas de pessoas percorreram as ruas da cidade e gritavam: “Fora, Ale”, pedindo a renúncia do prefeito.
De acordo com a A Tribuna, famíliares do prefeito estariam preocupados com pressão que Ale vem sofrendo por moradores e políticos de oposição. Alguns teriam congitado que ele deixe o cargo de chefe do Executivo municipal.
Mas em conversa com a imprensa, Ale teria negado que esteja sofrendo qualquer tipo de pressão por parte de sua família e disse que logo que assumiu a Prefeitura teria pensando em renunciar, mas agora isso não passa por sua cabeça.
“Seria um covarde se renunciasse ao cargo de prefeito. No inicio cheguei a cogitar essa hipótese, mas refleti e decidi que vou continuar até o final do meu mandato”, comentou Araújo.
O prefeito disse, ainda, que a cidade de Manoel Urbano não está abandonada, o que ocorre é que a prefeitura está sem dinheiro e no limite dos seus gastos públicos. Ale conta que teve que recebeu a prefeitura “inxada” e que vem tomando medidas para “enxugar” os gastos públicos.
“Recebemos a prefeitura ‘inchada’ e prestes a entrar em colapso, por isso que a situação chegou nesse patamar. Vamos tentar resolver esse caso, pelo menos amenizar, adotando medidas legais, não vamos sacrificar toda a população em detrimento de um pequeno grupo”, disse o prefeito.
Com informações da A Tribuna