Cartório do município vem apresentando dificuldades para garantir agilidade nas documentações dos imóveis
WILIANDRO DERZE, assessoria PMB
O prefeito de Brasiléia Everaldo Gomes visitou na manhã dessa terça-feira, 3, o desembargador e corregedor do Tribunal de Justiça, Pedro Ranzi para tratar da relação do Cartório do município nos registros de títulos definitivos realizados pelo programa de regularização fundiária. O diretor presidente do Instituto de Terras do Acre – Iteracre, Glenilson Figueiredo esteve presente e relatou os problemas encontrados na regularização dos documentos junto ao cartório da região.
As ações do programa de regularização fundiária com mapeamento e todo o trabalho de georreferenciamento estão sendo realizados e precisam ser reconhecidos pelo Cartório de Brasiléia.
De acordo com o prefeito Everaldo Gomes, os trabalhos realizados por meio de parceria entre Iteracre e prefeitura de Brasiléia já investiu muitos recursos e não pode esbarrar em dificuldades impostas pelo cartório. “Todos os documentos pedidos foral agilizados, mas sempre a burocracia e dificuldades são impostas para regularizar a documentação”, disse.
O diretor do Iteracre explicou que em vários municípios estão sendo feito os trabalhos de regularização das documentações e o único cartório que vem colocando dificuldades é o de Brasiléia. “Queremos que o desembargador veja essa situação e não deixe milhares de pessoas em Brasiléia que serão beneficiados com o titulo definitivo de seus imóveis desacreditarem em nosso trabalho que custou muitos investimentos. A prefeitura vem investindo e o Iteracre também. Queremos contemplar o município e precisamos de mais flexibilidade da direção do cartório”, destacou Glenilson.
O desembargador Pedro Ranzi disse que vai conferir se o problema é de fatores técnico ou pessoal. “Vamos analisar a situação até por que a regularização fundiária é de estrema importância e se existe algum impedimento temos que resolver para garantir o beneficio a população de Brasiléia”, esclareceu.
Participaram da reunião os assessores jurídicos do Iteracre e da prefeitura de Brasiléia para explicar os procedimentos que estavam sendo realizados junto ao cartório para que as documentações sejam reconhecidas e os títulos possam ser entregues.
Segundo o desembargador Pedro Ranzi a situação vai ser resolvida e pessoalmente estará agilizando as analises necessárias para garantir os trabalhos do programa de regularização fundiária.