Acre
Prefeito André Hassem leva ajuda humanitária para presos na Penitenciária de Villa Bush
Redação, com Almir Andrade
Preocupado com a situação dos familiares e presidiários que estariam sofrendo maus tratos na Penitenciária de Villa Bush, no lado boliviano, o Prefeito de Epitaciolândia, André Hassem, levou ajuda humanitária aos presidiários brasileiros no final da tarde deste sábado (16), que estão cumprindo pena em território boliviano.
Além de colchões, os detentos receberam alimentação e produtos de higiene e limpeza, visto que no presídio de Cobija, os presos brasileiros não dispõem de nenhum conforto, dormem no chão e estariam ficando sem comer.
André Hassem entrou no presidio de Villa Bush para dar uma boa notícia para os presos da agilização dos julgamentos que iria acontecer na próxima quinta-feira, e o prefeito conseguiu com o juiz do Departamento de Pando, a antecipação para segunda-feira, dia 18 de fevereiro.
Saindo do presidio, o Prefeito de Epitaciolândia foi até o leito 5 do Hospital Roberto Galindo, onde estão os brasileiros feridos na rebelião que aconteceu na madrugada do dia 12 de fevereiro, onde sete pessoas ficaram gravemente feridas e um barbaramente assassinado.
André conseguiu com a direção do Hospital Roberto Galindo, a liberação para os familiares pudessem fazer visita aos detentos que estão em observação no hospital, haja visto, que estavam com dificuldade de ver os parentes.
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“Problema de 30 anos não se resolve da noite pro dia”, diz Bocalom sobre falta d’água

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O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), utilizou as redes sociais nesta segunda-feira, 12, para anunciar a chegada de quatro motobombas que, segundo ele, fazem parte da solução definitiva para os problemas enfrentados pela Estação de Tratamento de Água II, responsável por cerca de 60% do abastecimento da capital acreana.
De acordo com Bocalom, os equipamentos foram adquiridos como parte de um conjunto de investimentos da gestão municipal voltados à melhoria do fornecimento de água. “Vamos resolver porque é um problema de 30 anos. Não se resolve da noite pro dia”, afirmou o prefeito.
Bocalom explicou que os problemas recentes no abastecimento foram agravados pela queda de funcionamento das duas principais estações de tratamento e das balsas flutuantes utilizadas na captação. Ele também destacou que a prefeitura já adquiriu novas tubulações e pás de prático — ferramentas essenciais para a operação do sistema.
“Vamos vencer. A água não será mais problema daqui a algum tempo para Rio Branco”, garantiu o gestor.
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“O Acre respira liberdade e em breve sairá do subdesenvolvimento”, diz um entusiasmado Gladson em uma das entrevistas mais bem acabadas de todos os tempos, em pleno Dia das Mães

Foto: Gladson com a mãe, dona Linda Cameli
Quando o então deputado Gladson Cameli deixou Brasília e chegou a Rio Branco como o novo presidente do PP, começou uma aventura de sonhos de uma vida melhor para os acreanos, rejeitando aquilo que a política tradicional lhes impôs. Era o ano de 2012, momento em que o então projeto de poder já tinha dito a que viera, constituindo-se em um retumbante fracasso, e o Acre podia ser resumido da seguinte forma: a economia estava arruinada e uma hecatombe social foi a consequência.
Depois de resgatar a identidade e a dignidade partidária, devolvendo o seu DNA, que é o protagonismo, o presidente e governador do Acre, Gladson Cameli, de 47 anos, transformou o Progressistas no maior partido da histórica política do Acre. Além do cargo maior do estado, tem a vice-governadora, seis deputados, quatro vice-prefeitos e quatorze prefeitos. Conforme palavras do presidente nacional, Ciro Nogueira: “Um fenômeno”.
Foi um trabalho feito há muitas mãos. Porém, a liderança de Cameli foi determinante. Além de seu governo exitoso, o estadismo, o carisma e a capacidade de aglutinar colocaram a legenda no atual patamar. “Esse mérito é de todos vocês, filiados, aliados e principalmente da população acreana”, assim concebe ele, que, além da aprovação de seu governo, em torno 75%, já é considerado o maior líder político desde a autonomia do Acre.
Com a liberdade para produzir grãos (soja e milho), pode-se intensificar a piscicultura, a criação de aves e principalmente de suínos, alimentando-os com uma ração regionalizada. A pecuária de corte, que ainda não está consolidada, está incorporando ciência e tecnologia para se expandir para as regiões dos Vales do Juruá e Purus.
Gladson assegura que o governo vai adequar e ampliar a infraestrutura, incentivando a produção em escala maior, bem como vai continuar criando um ambiente favorável, com incentivos e isenções, para a instalação de indústrias. “O Acre respira liberdade para produzir, é exportador e em breve estará em outro patamar de prosperidade”, assim vislumbra o governador, que comemora os constantes aumentos do PIB e ainda anuncia: “Vamos reativar a ZPE (Zona de Processamento e Exportação) ”.
O Papo de Domingo teve que fazer uma verdadeira cruzada até chegar a uma sala de uma universidade, onde, finalmente, conversou com o governador. Espontâneo e simpático, ele avaliou o seu governo, fez análises e projeções, sempre deixando a entender que o Progressistas ainda tem muitos desafios. Todavia, disse aquilo embalou o sonho dos acreanos por mais de um século: “Vamos sair do subdesenvolvimento”. Veja a entrevista:
No início do seu governo, o senhor recebeu o Acre em condições adversas e, logo em seguida, veio a pandemia. Comente sobre isso.
Gladson Cameli – Eu não costumo olhar para o retrovisor. Isso é para não perder tempo. O Brasil, naquele momento, vivia uma crise econômica e política. Alinhamos as contas, fiscal e financeira, nos preparamos para entrar 2020 e iniciar grandes projetos. Mas veio a pandemia. Graças a Deus e a nossa equipe, arregaçamos as mangas e enfrentamos a doença. Demos o máximo de nós.
O Acre está vivendo um novo momento no campo econômico, destacadamente na parte leste do estado, onde ficam os municípios às margens da BR 317. A prova desse “boom” econômico são os constantes aumentos do PIB. O que o senhor atribui a isso?
Gladson Cameli – Primeiro o respeito que tenho pela população, pelas instituições, pelas leis ambientais, pela minha equipe e pelo setor produtivo. Todo dia é um aprendizado novo. Não prometemos aquilo que não podemos cumprir, ou seja, a gente busca ser honesto e transparente. O Acre, graças a Deus, está decolando economicamente. Por causa desse novo porto, a ZPE agora é a menina dos olhos de investidores. Como um mais um é dois, pode ter certeza, o Acre sairá do subdesenvolvimento. No nosso governo não há extremismos ou radicalismos, e sim uma imensa vontade de melhorar a vida da nossa gente.
Os estados que possuem reservas de petróleo estão em outro patamar de desenvolvimento. O Acre não tem esse recurso natural, mas tem florestas, inclusive algumas de sua propriedade. Por que o governo não entra no emergente mercado de carbono?
Gladson Cameli – A lei que regulamenta o mercado de crédito de carbono no Brasil foi criada em dezembro do ano passado. Ela institui o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE), que estabelece as bases para a criação de um mercado regulado de carbono no país, permitindo a compra e venda de créditos de carbono. Já estamos fazendo essas tratativas, mas, como é algo muito recente, ainda estamos aguardando decisões, principalmente daquelas que vierem com a COP30, evento da ONU, que acontecerá em novembro em Belém do Pará. Como você disse, é um mercado emergente e o Acre, pode ter certeza, vai se inserir nesse negócio, mesmo porque, em se falando desse assunto, somos protagonistas e estaremos no centro do mundo.
O senhor nunca trocou de legenda. Vais manter essa coerência?
Gladson Cameli – Com toda certeza. Foi esse partido que me deu tudo que conquistei, desde 2006, quando fui eleito deputado federal. Desde criança, o meu desejo de entrar na política passava pelo Progressista, inclusive a minha família tem essa tradição. Eu não tenho porque mudar. É o partido que dirigentes nacionais nos dão voz e vez, inclusive agora como a federalização com o União Brasil.
O que ou a quem o senhor atribui esse crescimento partidário, inclusive com reconhecimento nacional?
Gladson Cameli – À confiança que a população deposita em mim, principalmente por eu falar a verdade, doa a quem doer. Também à consciência de que o governo é para servir a população. Ninguém se perpetua no poder, que não é para todos.
Como o senhor se sente sendo presidente do Progressista?
Gladson Cameli – É uma honra e uma enorme responsabilidade. Tenho muita gratidão por esse partido. Se tivesse que escolher entre ser governador e presidente do Progressista, eu escolheria os dois (risos). Sair do partido seria uma infidelidade e uma ingratidão. Vou continuar honrando essa sigla. Eu gosto de desafios, mas sem pressão. E por que? Porque estamos lidando com a vontade das pessoas. A política precisa ser suave e saudável. E o eleitor, todos sabemos, é sábio.
Quais são as satisfações do seu governo?
Gladson Cameli – A satisfação é poder andar nas ruas e a população te acolher. É poder andar de cabeça erguida. Eu sou muito grato à minha equipe, que tem uma paciência enorme comigo. Essa aprovação é também dos motoristas, das pessoas que fazem a minha segurança, daquelas que servem o cafezinho, enfim, de todos.
O senhor esteve na China e no Peru e pôde ter contato com a proposta de criação de um novo corredor de exportação e importação mundial. Esse novo modal cortaria o Brasil, inclusive passando pelo Acre. Comente sobre isso.
Gladson Cameli – Eu não sou de criar expectativas. Nós temos a Serra do Divisor, que é um parque nacional. Para esse corredor sair, via Cruzeiro do Sul-Pucalpa, é preciso fazer uma rodovia ecológica com todas as exigências para reduzir o impacto ambiental. É preciso desviar toda a serra, ou seja, passando necessariamente pelos municípios de Rodrigues Alves, Porto Walter e Marechal Thaumaturgo. Mas esse é um componente geopolítico estratégico. O Acre sempre teve esse desejo de se integrar com o Peru por aquela região. Temos mercados consumidores próximos e estamos no centro. Mas veja bem: é um projeto a longo prazo.
Falando em projetos, quanto o senhor tem para investir nos próximos anos?
Gladson Cameli – Contando com tudo, temos mais de 1 R$ bilhão. Só o Deracre vai executar R$ 800 milhões. Na próxima semana, vamos dar a ordem de serviço do Viaduto da Corrente. O meu foco é executar esses recursos. A eleição a gente deixa para o ano que vem. A antecipação desse debate é muito ruim para a gestão. É uma tensão desnecessária. Quando chegar em dezembro, eu vou fazer um churrasco e reunir a minha equipe. E sabe o que eu vou dizer? Gratidão, gratidão.
Comente sobre os sessenta anos do Progressistas.
Gladson Cameli – O nosso partido ajudou a escrever a história do Acre. As duas pontes de Rio Branco, ligando o Primeiro com o Segundo Distrito, foram nos nossos governos. É inegável a contribuição de nossos gestores, notadamente na infraestrutura. Não foi por acaso que a integração terrestre (nacional e estadual) se deu nos governos de Edmundo Pinto e Orleir Cameli. Acrescente-se a isso a Ponte do Rio Madeira, inaugurada há poucos anos. Entre tantas outras realizações progressistas, só a título de exemplo, destacam-se a criação da Ufac, a introdução da agropecuária em nossa região e a criação dos Núcleos Rurais Integrados (Nari’s), nos governos de Jorge Kalume, Wanderley Dantas e Geraldo Mesquita, respectivamente. O Progressistas deixou todo esse legado. O nosso partido não é dez. Somos onze (risos).
Fonte: Acre News
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Interdição na Avenida Ceará começa nesta segunda para obras do complexo viário

Fotos: reprodução/Seop
O trecho da Avenida Ceará entre a empresa Polo Car e o semáforo da Rua José de Melo, em Rio Branco, está parcialmente interditado a partir desta segunda-feira, 12, em decorrência das obras do futuro complexo viário no cruzamento com a Avenida Getúlio Vargas.
Durante essa etapa, duas das quatro pistas da via estarão interditadas. O tráfego será mantido em uma faixa para cada sentido – centro-bairro e bairro-centro. A intervenção ocorre na chamada alça 4 do viaduto, onde estão sendo realizadas as perfurações das estacas que darão sustentação às escavações necessárias para o rebaixamento da avenida.
De acordo com a Secretaria de Obras Públicas (Seop), os serviços serão executados por etapas, com foco em uma alça por vez. Após a conclusão da alça 4, os trabalhos seguem para a alça 2, na altura do Colégio de Aplicação. Na sequência, será a vez da alça 3, próxima à Borracharia 24 Horas, e, por último, a alça 1, em frente à Secretaria de Estado de Governo (Segov).

Fotos: reprodução/Seop
Cada etapa deve durar entre 20 e 30 dias, com o objetivo de reduzir os impactos no tráfego. O trabalho é feito com maquinário especializado, testado na semana anterior ao início da intervenção.
O projeto tem investimento total de mais de R$ 22 milhões, sendo aproximadamente R$ 17 milhões oriundos de emenda parlamentar e mais de R$ 4 milhões como contrapartida do governo estadual.
Fotos: reprodução/Seop
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