Possível fechamento de polo moveleiro no Acre apavora pequenos empresários no Alto Acre

Notícia de bloqueios por parte do Ibama e Polícia Ambiental assustou os pequenos empresários – Foto: arquivo/divulgação

A notícia de possível fechamento de galpões localizados nos polos moveleiros pelo Estado do Acre, está deixando os marceneiros apavorados. A denuncia foi publicada no sitio ContilNet, onde mostra através de um vídeo divulgado pelo médico Rosaldo Aguiar, mais conhecido como ‘Dr Baba’, que o Polo Moveleiro da cidade de Feijó, poderá ser fechado por falta de licença do Instituto do Meio Ambiente do Acre – IMAC.

A notícia teria sido dada por homens do Ibama e Polícia Ambiental. Relatam que no município de Feijó, o fechamento dessas pequenas industrias, deixariam cerca de 600 pessoas desempregadas, direta e indiretamente. Contam que a licença vem sendo esperada por cerca de três anos, o que causou a fiscalização dos órgãos competentes, que por sua vez, poderão bloquear as marcenarias.

Foto divulgada pelo médico de fiscais do Ibama e Polícia Ambiental no Polo Industrial na cidade de Feijó.

Já na fronteira do Acre, precisamente nas cidades de Brasiléia e Epitaciolândia, o jornal oaltoacre foi verificar a situação dos pequenos empresários. Por telefone, alguns dos empresários que pediram para não serem identificados, onde falaram que a situação seria a mesma de Feijó.

“Desde a entrega dos galpões aqui na fronteira, as promessas do Governo praticamente ficaram no papel e na mídia dele. Estamos praticamente abandonados na região do Alto Acre, sem falar que maioria das famílias tiveram que mudar para os Pólos devido os roubos que estavam acontecendo nos galpões”, desabafou um deles.

Também foi informado que, o IMAC não teria emitido nenhuma ordem de fechar os galpões pela falta das licenças ambientais. Somando Brasiléia e Epitaciolândia, são cerca de 22 empresas que geram mais de 900 empregos diretos e indiretos na fronteira.

Veja vídeo abaixo.

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Publicado por
Alexandre Lima