Por que Perpétua não pediu intervenção em 2017, quando o Acre era o 2º mais violento do Brasil?

“Estamos criando uma força estadual de combate aos crimes de fronteiras. Essa unidade vai tentar impedir que os insumos da violência cheguem aqui. Até o final de novembro” disse Paulo Cézar Santos.

Da redação Acjornal

O secretário de Segurança Pública, Paulo Cézar Santos, considera “estranho” a deputada federal Perpétua Almeida (PC do B) pedir intervenção federal no acre porque, em 2017, época em que o Estado era administrado pela Frente Popular do Acre (FPA), o Acre se tornou o segundo estado da federal mais violento.

“Estamos com uma redução de mais de 35% no número de homicídios”, contra argumentou ele, afirmando que significativas reduções também ocorreram no número de roubos e furtos.

Ele convidou a parlamentar para conhecer os trabalhos da segurança pública, bem como fazer intervenções no parlamento reivindicando do governo federal a guarnição das fronteiras, exigindo toda a logística necessária, além de cobrar o aumento dos efetivos da Polícia Federal e Rodoviária.

“Estamos à disposição, inclusive, para aceitar que ela proponha emendas parlamentares para o setor”, sugeriu o secretário.

Ele lembrou a contratação de 250 policiais militares e 276 civis, efetivo está em formação, do trabalho integrado com todo o sistema de segurança, das respostas dadas em alguns pontos críticos como o bairro Hélio Melo, uma região do Calafate e o bairro Sobral.

“Estamos criando uma força estadual de combate aos crimes de fronteiras. Essa unidade vai tentar impedir que os insumos da violência cheguem aqui. Até o final de novembro, estaremos entregando cerca de 100 viatura 4×4, que será a maior entrega vista no estado. Estamos fazendo o patrulhamento aéreo e já conseguimos mais duas aeronaves”, descreveu Paulo Cézar Santos.

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