População insegura e desamparada, na fronteira

Alexandre Lima

Os números ainda estão sendo levantados, mas, com certeza são bem maiores do se preveem pelas autoridades da fronteira. Bandidos ligados a facções estão realizando crimes na região, levando terror e medo aos moradores.

Muitos moradores estão temendo por uma onda de crimes, direcionados principalmente a furtos e arrombamentos em suas diversas residências nas cidades de Brasiléia e Epitaciolândia, mesmo sabendo que o efetivo policial venha receber um apoio.

Vários delitos vêm sendo praticados contra o patrimônio e os meliantes vem tendo uma espécie de “ajuda”, para que fiquem impunes perante a Justiça, graças as audiências de custódias de onde conseguem a liberdade, mesmo sendo presos em flagrante delito.

Se junta aí, ameaças veladas às vítimas que temem sofrer represálias de bandidos ligados a facções criminosas. Muitos não querem se identificar por medo e como resultado, ficam em suas casas e comércios com portas fechadas.

Casa de empresário invadida, arrombada e furtada nesta semana ao lado do quartel da PM em Brasília.

Uma dessas vítimas, já fechou seu comércio enquanto outra está se preparando para fazer o mesmo, após amargar um prejuízo de aproximadamente R$ 130 mil reais, depois de ter o estabelecimento assaltado por três vezes em um ano.

A ousadia dos bandidos vai ao extremo de invadir e arrombar residências localizadas ao lado do quartel da Polícia Militar em Brasiléia, em plena luz do dia. Um empresário que saiu para trabalhar, encontrou nesta semana, sua casa revirada e objetos furtados.

Um advogado, teve seu escritório invadido três vezes e perdeu vários objetos, juntamente com outros comércios localizados no centro antigo da cidade de Brasiléia, e ninguém ainda não foi preso nesses casos.

Não se sabe ainda, como a Secretaria de Segurança Pública irá atuar durante as festividades do próximo final de semana, quando a fronteira espera receber um público que pode chegar a 40 mil pessoas para brincar o carnaval fora de época em Brasiléia.

Comércio já foi assaltado três vezes em 12 meses está fechando suas portas e amargando prejuízos.

Com a impunidade, as forças policiais se sentem descrentes e passivos diante de leis que só vem beneficiando o bandido transfigurado de cordeiro no meio da sociedade ordeira.

Segundo foi levantado, alguns agentes da lei já pensam em pedir transferência de função ou tentar outros concursos, enquanto alguns estudam adiantar sua aposentadoria, mesmo perdendo algumas gratificações diante da incapacidade de reagir em face da violência que vem se implantando na regional do Alto Acre.

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