A Justiça do Acre aumentou a pena do ex- policial penal Genildo Gabriel da Silva, após um pedido do Ministério Público o Acre.
Genildo foi preso em 11 de junho de 2021, durante uma operação da Delegacia de Combate as Organizações Criminosas Organizadas, A DRACO.
O agente de segurança pública, foi flagrado na entrada do presídio, com dois cartões de memória, cartas, agulhas para fazer tatuagem.
Segundo a polícia nos cartões de memória e nas cartas, continuam recados destinados a detentos do maior complexo penitenciário do estado.
Genildo Gabriel, segundo a denúncia, recebeu os cartões de memória da esposa de um preso, no estacionamento de uma loja de departamentos.
Em novembro de 2021, o então policial penal foi condenado a 11 anos e 7 meses pelos crimes de corrupção passiva e por integrar organização criminosa.
A decisão foi do juiz da Vara de Delitos de Organizações Criminosos da Comarca de Rio Branco.
Após a sentença, o Ministério Público e também a defesa decidiram recorrer da condenação.
O advogado de Genildo Gabriel, alegou no recurso que não há provas suficientes sobre a autoria do delito de integrar organização criminosa e pediu a absolvição ou redução da pena.
Na apelação criminal, os promotores do GAECO, pediram o aumento do réu. Para o Ministério Público, o juiz de primeiro grau, julgou neutro, os motivos e circunstâncias do crime.
A Juíza Olívia Ribeiro, convocada pelo desembargador Francisco Djalmar, negou o pedido da defesa e acatou o recurso do Ministério Púbico.
O voto foi acompanhado pelos demais magistrados.
Com a decisão, a pena do ex-policial penal passou de 11 anos e 7 meses para 13 anos e 8 meses, em regime inicial fechado. Genildo Gabriel foi investigado durante três meses pela Polícia Civil.