Uma grande operação está sendo montada entre as polícias Civil e Militar na fronteira do Acre. A intenção é localizar e prender os principais suspeitos que invadiram a delegacia da cidade de Brasiléia durante a madrugada desta terça-feira, dia 12.
O governo do Acre, através da Secretaria de Segurança vem tentando omitir o caso que vazou nas redes socais, e em seguida, na imprensa. O caso agora está sendo investigado internamente na tentativa de coletar dados para que cheguem aos ladrões.
Como foi noticiado anteriormente, submetralhadoras, fuzil, munição e escopetas, foram suprimidas de dentro de um armário que estava em uma das salas da delegacia. O delegado titular da delegacia, Karlesso Nespoli, não quis falar sobre o caso no momento.
O prédio da delegacia em Brasiléia já vinha sendo monitorado pelo Ministério Público, uma vez que passou por duas enchentes (2012 e 2015), além de não possuir monitoramento eletrônico.
Como já foi denunciado antes, o governo do Acre vem fazendo vistas no que se refere ao sistema de monitoramento implantando pelo Enafron desde 2015.
Cerca de 10 câmeras foram distribuídas nas de Brasiléia e Epitaciolândia, sendo controladas no quartel do 10º Batalhão da Polícia Militar. Vários casos foram registrados envolvendo acidentes, tentativas de roubos e furtos, com tentativa de se evadirem para o lado boliviano.
Quase quatro meses, algumas dessas câmeras foram apresentando problemas, ou danificadas por vândalos, afim de dificultar o trabalho das polícias da fronteira.
Mesmo com as denuncias, o governo que havia dito que os equipamentos seriam consertados a uma semana atrás, não realizou os trabalhos. A agencia dos Correios que foi invadida por bandidos na madrugada dia 5, onde usaram equipamentos pesados para abrir o cofre e levar dinheiro.
Os meliantes levaram o sistema de segurança e a Câmara existente ao lado do prédio foi vandalizada, dificultando os trabalhos das polícias.
Mais informações a qualquer momento.
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