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Policial penal é condenado a 19 anos e 10 meses de prisão por homicídio em Rio Branco

Raimundo Nonato Veloso da Silva Neto perdeu o cargo público e deverá cumprir pena em regime fechado; defesa anunciou que vai recorrer.

O policial penal Raimundo Nonato Veloso da Silva Neto foi condenado a 19 anos e 10 meses de prisão pelo assassinato do jovem Wesley Santos. A decisão foi proferida nesta quarta-feira (17) pelo Conselho de Sentença da 1ª Vara do Tribunal do Júri, em Rio Branco.

Além do homicídio, o réu também foi responsabilizado pelos crimes de lesão corporal e importunação sexual contra Rita de Cássia. O juiz Ricardo Wagner determinou o imediato cumprimento da pena em regime fechado e a perda do cargo público do condenado.

O crime ocorreu na madrugada de 7 de julho de 2025, durante uma briga no Parque de Exposições. A defesa, representada pelo advogado Wellington Santos, já adiantou que irá recorrer da decisão.

O policial penal Raimundo Nonato foi condenado a 19 anos e 10 meses de prisão em regime fechado pelo assassinato de Wesley Santos da Silva

Relembre o caso

O crime aconteceu em agosto deste ano durante a última noite da Expoacre. Após ouvirem os tiros, policiais militares que estavam no Parque de Exposições dirigiram-se ao local para atender à ocorrência. Ambas as vítimas receberam atendimento médico; entretanto, o homem não resistiu aos ferimentos, vindo a óbito.

Durante audiência de custódia realizada no dia seguinte ao crime, o Ministério Público requereu a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva. Contudo, a decisão proferida na época resultou na concessão de liberdade provisória ao acusado.

O MPAC recorreu e obteve em segunda instância a decisão favorável para o policial penal responder ao processo em prisão preventiva. O recurso foi assinado pelo promotor de Justiça substituto Lucas Bruno Iwakami. Também atuaram no processo, a procuradora de Justiça Patrícia de Amorim Rêgo e o promotor de Justiça Carlos Pescador.

O policial penal Raimundo Nonato Veloso se apresentou em uma delegacia. Logo depois foi encaminhado para uma cela do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (BOPE).

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Publicado por
Alexandre Lima