Alexandre Lima
Se encontram detidos na delegacia de Brasiléia, três mulheres e um homem acusados de praticarem furtos em comércios das cidades de Brasiléia, Epitaciolândia e Cobija, lado boliviano. O quarteto poderá ser transferido para o presídio estadual na Capital nas próximas horas.
Segundo foi apurado, o quarteto que é natuaral da Capital, já vinha atuando a tempos pela fronteira e o principal alvo era o lado boliviano. Os furtos aconteciam de forma planejada quando os larápios entravam nas lojas e conseguiam colocar dentro das bolsas.
Enquanto um ou dois distraiam os funcionários e proprietários, os outros pegavam roupas, sapatos, perfumes, etc. Quando percebiam que haviam sido lesados, já era tarde e nada poderiam fazer para pegar de volta.
Segundo algumas pessoas que já haviam visto o quarteto, esses furtos as vezes repartidos pelas ruas de Brasiléia e Epitaciolândia pelas calçadas e praças. Só não contavam que iriam ser presos a qualquer momento, pois acharam que deveriam furtar no lado brasileiro também.
Foi quando resolveram entrar num mercado localizado nas proximidades da ponte José Augusto, em Brasiléia. Ao entrarem, as mulheres tentaram distrair a funcionária enquanto o homem jogava um pacote de desodorante dentro de uma sacola.
A funcionária percebeu e alertou sobre o furto. Foi quando as mulheres lhe tomaram o celular e mandou que ficasse quieta, enquanto o homem fugia com a mercadoria com uma delas. Ao saírem, conseguiu entrar em contato com a polícia.
Os policiais conseguiram interceptar o homem e uma das mulheres. Logo depois, as outra duas foram localizadas ainda com a sacola contendo os objetos do furto. Foram identificados: José Vasconcelos de Almeida, Antonia Leite Tabosa, Eliete Santana da Silva e Cleucimar Rates da Silva.
Todos já teriam passagens pela Justiça por delitos ligados a furtos e outros inserido no CP. José ainda estaria se recuperando de uma tentativa de homicídio por arma de fogo ocorrido a cerca de três meses, no bairro 15, na Capital acreana. Se acredita que o quarteto já vinha atuando na fronteira a cerca de quatro meses ou mais.
