As informações recebidas, os invasores teriam como objetivo tomar posse ilegal da área. Foto: cedida
Com Cris Menezes/Yaco News
A Polícia Civil do Acre, por meio da Delegacia Geral de Sena Madureira, informa que está acompanhando as denúncias sobre a atuação de um suposto grupo armado na invasão de parte do Seringal Sacado, localizado no Ramal da Nova Olinda, zona rural de Sena Madureira.
Segundo as informações recebidas, os invasores teriam como objetivo tomar posse ilegal da área. Paralelamente, as vítimas e denunciantes apresentaram documentos que comprovam a propriedade do local. O conflito, que já se estende por cerca de dois meses, tem causado grande preocupação e demanda uma rápida intervenção.
Os herdeiros do seringal invadido há cerca de dois meses, localizado às margens do Rio Iaco, na zona rural de Sena Madureira, planejam protocolar um pedido de reintegração de posse na próxima segunda-feira (19). A área de 33 mil hectares, que engloba os seringais Sacado e Ipiranga, está sendo ocupada por um grupo armado, segundo denúncias.
Izabel Diniz, uma das herdeiras, relatou à YacoNews que a propriedade foi adquirida por seus pais, Etivaldo Ferreira Diniz e Antônio Ferreira Diniz, em 1984, por meio de escritura pública. A área, inicialmente de 43.961 hectares, foi regularizada em 2014, resultando na certificação de 33.044 hectares. “Firmamos um acordo no qual cedemos o excedente de 10.895 hectares à União como terras devolutas”, explicou.
Apesar de os líderes da ocupação terem sido informados sobre a legalidade da propriedade, Izabel afirmou que não houve interesse em negociação. “Há uma área de 10 mil hectares vizinha aos nossos seringais que pertence à União, mas eles preferiram invadir nossa terra, que está totalmente regularizada”, disse.
A Polícia Civil, por meio da Delegacia Geral de Sena Madureira, confirmou que investiga o caso, que envolve denúncias de posse ilegal e ameaças armadas. A delegacia informou que as testemunhas já foram ouvidas, e as medidas cabíveis estão sendo avaliadas para garantir a segurança e a legalidade na região.
Apesar de os líderes da ocupação terem sido informados sobre a legalidade da propriedade, Izabel afirmou que não houve interesse em negociação. Foto: captada