Polícia Boliviana exige máscara em visitantes de cemitério em Cobija

Ninguém entrava caso não tivesse de máscara facial no lado boliviano – Foto: Alexandre Lima

Cada país com sua cultura e regras. Isso se pôde ver durante o dia de finados na cidade de Cobija, capital do estado de Pando, que faz divisa com o Brasil através do Acre. Quem decidiu visitar o jazigo de algum ente no cemitério municipal, teve que levar sua máscara facial, ou comprar.

As autoridades colocaram policiais no portão de acesso, onde foi exigido a máscara para poder entrar. Para alguns esquecidos, tiveram que comprar na barraca mais próxima.

Além da obrigatoriedade, foi disponibilizado um local para quem quisesse passar álcool 70, ou lavar as mãos na entrada ou saída. Outro detalhe, ou cultura local, seria a presença de uma banda musical que tocava músicas para animar o ambiente. É costume no lado boliviano, a famílias passar praticamente o dia todo no jazigo do ente que partiu.

Diferente do lado brasileiro, o comércio informal é bastante forte. Desde um maço de velas, se pode comprar uma flor natural ou de plástico, até um grande buquê. Neste ano, com a flexibilização da pandemia, uma praça de alimentação e até espaço kids foi montado em frente ao cemitério municipal.

Comércio informal em frente ao cemitério municipal de Cobija foi muito grande este ano – Foto: Alexandre Lima

A estimativa em relação ao passado, seria receber cerca de 40 mil pessoas, ou mais, no cemitério municipal de Cobija. “Ano passado veio pouca gente devido a pandemia. Esse ano já veio muitas pessoas somente pela parte da manhã e esperamos muito mais até a noite”, comentou um policial.

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Alexandre Lima