Marcus José com Ray Melo
A decisão acontece após o presidente regional do PSDB, deputado federal Major Rocha lançar a pré-candidatura ao Senado da República, de sua irmã, a jornalista Mara Rocha pelo ninho tucano.
O presidente regional do PMDB, o deputado federal Flaviano Melo disse que não é retaliação ao fato de o PSDB lançar uma candidatura ao Senado, sinalizando que não apoio o peemedebista Márcio Bittar. Para Flaviano, é necessário contemplar todos os partidos que integram o bloco de oposição, não excluindo nenhuma das legendas que contam com nomes com densidade eleitoral.
“Uma das coisa que aprendi quando entrei na política é que articulação tem que ser feita com a razão, já a campanha política deve ser feita com emoção. Essa é a velha máxima da política e todos os dirigentes partidários deveriam seguir. Estamos trazendo o debate agora porque foi o que ficou definido lá atrás, quando todos concordaram que a escolha do vice seria em 2018”, destaca Flaviano Melo.
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Com uma caneta e uma folha de papel sobre a mesa, Flaviano Melo justificou o posicionamento do PMDB. “Olha, se o PP lança o candidato a governador, o PMDB um senador, o PSD um senador, o PSDB outro senador, será que não é justo que o DEM apresente a indicação do nome do vice? O DEM tem Bocalom e Alan Rick, dois nomes de peso com base eleitoral na capital”, enfatiza.
Flaviano Melo destaca que, no segundo semestre do ano passado, em reunião no PP, os partidos de oposição decidiram que a questão da escolha do vice na chapa majoritária só se daria no início de 2018. “Foi o que fizemos. Tomamos como parâmetro os partidos com representação federal e verificamos que o Democratas tem o direito, se decidir, de escolher o vice na chapa majoritária”.
A decisão do PMDB joga um balde de água fria nas pretensões do médico Eduardo Veloso, que se filiou ao PSDB e circulou nos bastidores como o escolhido do bloco de oposição. Em tese, a indicação de Veloso contemplaria o PSBD, mas após o lançamento da pré-candidatura de Mara Rocha, o deputado Major Rocha justificou que a escolha do médico seria de Gladson Cameli.
“Precisamos equilibrara a chapa. Se o candidato ao governo é do Juruá, nada mais justo que escolhermos um candidato a vice de Rio Branco. O DEM tem dois nomes fortes, políticos testados nas urnas, caso Bocalom não queira, o candidato a vice-governador pode ser o deputado federal Alan Rick, um jovem que representa a renovação política que precisamos”, finaliza Flaviano Melo.
O presidente do PMDB, deputado federal Flaviano Melo, defendeu hoje em entrevista ao BLOG DO CRICA que, o DEM deve indicar o nome do vice na chapa do candidato ao governo, senador Gladson Cameli (PP).
O PMDB tem o Márcio Bittar como candidato a senador, o PSD o senador Sérgio Petecão, o PSDB a Mara Rocha, só o DEM não tem ninguém participando da chapa majoritária, enfatizou Flaviano. A proposta do PMDB esbarra no fato do DEM estar apoiando o Coronel PM Ulisses Araújo (PATRIOTA) para o governo o que, juridicamente, impediria o DEM de apontar o vice de outra candidatura ao governo. “Mas estamos chamando o DEM para vir para o nosso lado”, contrapôs o peemedebista. Para Flaviano, o candidato Gladson Cameli (PP), que considera um “gigante” numa campanha, se fizer tudo certinho pode vencer no primeiro turno. O fraco governo Tião Viana colabora para isso, pontuou. Caso a proposta do DEM indicar o vice, cujo preferido do PMDB é o deputado federal Alan Ricck (DEM), venha a ser aceita, estaria implodida a candidatura a vice-governador do médico Eduardo Veloso (PSDB), que vinha navegando até aqui sem problemas dentro da oposição. Veloso é apontado como indicação do próprio senador Gladson Cameli (PP). Ao defender o nome de Alan Rick de vice, Flaviano Melo justifica que seria bom para o candidato Gladson Cameli (PP), que passaria a ter ao seu lado alguém com votos em Rio Branco.