Uma irmã e tutora da suposta vítima disse que fez denúncia no Ministério Público, onde foi orientada a registrar um boletim de ocorrência na Polícia Civil, o que ela informou que fará ainda nesta sexta-feira, 13. Segundo ela, que pediu para não ter o seu nome divulgado, o irmão tem 45 anos de idade e que, apesar dos problemas que tem, não é agressivo e nem causa problemas.
“Ele não faz mal a ninguém, é deficiente, surdo-mudo, desde criança. Ele toma medicamentos e fez acompanhamento. Ele anda pelas ruas, mas de maneira nenhuma é agressivo. A gente está sem entender por que ele foi agredido assim e queremos que providências sejam tomadas para que isso não volte a acontecer”, afirmou.
No vídeo, é possível ver o momento em que o homem, vestindo camisa rosa e bermuda escura, se aproxima, caminhando, da frente da marcenaria, onde o fato denunciado teria acontecido. Na sequência, quatro agentes do BPA saem de uma viatura armados e vão em direção a ele. A partir desse ponto não é mais possível ver o que aconteceu.
Por meio de nota de esclarecimento sobre a abordagem policial que resultou que na denúncia, a Assessoria de Comunicação da PMAC afirma que o indivíduo abordado não foi o homem portador de necessidades especiais, e que este foi retirado do local.
“No local foi abordado outro cidadão, e em conversa foi verificado que ele estaria repassando informações sobre a presença de órgãos ambientais no município realizando fiscalização. Em seguida foi realizada a busca pessoal e pesquisa nominal junto ao banco de dados e visto não existir nada de ilícito, ele foi liberado”, diz a nota.
A mesma nota informa que o comando do Batalhão de Policiamento Ambiental está à disposição para receber a suposta vítima, suas argumentações, alegações e possíveis provas.