Plano de Contingência contra Queimadas Urbanas e Rurais será apresentado no Acre

Nesta terça-feira (25), será divulgado, no comando-geral do Corpo de Bombeiros e sede da Defesa Civil Estadual, no bairro Morada do Sol, o Plano de Contingência contra Queimadas Urbanas e Rurais. Na oportunidade, todos os órgãos que compõem esta força-tarefa estarão juntos para as discussões pertinentes ao grau de atribuições e colaborações entre órgãos, a fim de conter e dar as devidas respostas quanto a essa prática danosa à saúde, ao meio ambiente e a vida.

Baseados também no relatório de queimadas e monitoramento hidrometeorológico dos primeiros seis meses de 2017, bem como nas ocorrências geradas no CIOSP, produziu-se o plano de contingência, que tem a finalidade de controlar, combater e minimizar queimadas ambientais.

O plano de contingenciamento apresenta dados do monitoramento diário dos focos de calor, risco de fogo e qualidade do ar, seguindo dados do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

De acordo com o satélite Aqua MT-Inpe, de 1° de janeiro a 17 de julho de 2017, foram registrados 15.859 focos de calor na região amazônica. Deste total, 41,6% no Mato Grosso (6.590), 20,9% no Tocantins (3.310) e 14% no Pará (2.213). O Acre ficou na oitava posição, com 184 focos.

Rodrigues Alves e Cruzeiro do Sul foram as cidades com maior número de focos, onde o satélite registrou mais de 20 em cada município. Nessas áreas as fiscalizações foram intensificadas. As equipes dos órgãos de combate e controle seguem no monitoramento.

O mês de julho é caracterizado pela alta incidência de queimadas e incêndios florestais. De 1° a 17 deste mês, o Aqua MT-Inpe registrou 127 focos de calor. Tarauacá, Feijó e Brasileia lideram o ranking.

Os incêndios aconteceram em maior quantidade em projetos de assentamento, áreas abertas da União, estados e municípios e propriedades particulares.

A orientação dos órgãos de combate e controle é para que a população evite o uso do fogo, sob pena de provocar incêndios descontrolados. O levantamento indica risco de fogo de médio a alto em boa parte do estado. Nas regiões do Purus e Tarauacá/Envira, o risco é considerado alto.

O relatório elaborado pelos técnicos do Instituto de Mudanças Climáticas (IMC) e da Secretaria de Meio Ambiente do Acre (Sema) indica boas condições da qualidade do ar.

No entanto, o boletim divulgado pela divisão de meteorologia do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) aponta níveis baixos de umidade relativa do ar nos dias de calor intenso nessa região.

Evitar, combater e controlar as queimadas em todo o Estado será o objetivo de todos.

Por Eduardo Gomes

Comentários

Compartilhar
Publicado por
Alexandre Lima