Pizzaiolo é morto com tiro no pescoço durante assalto em Rio Branco

Júnior Cesar da Silva voltava do trabalho com um colega quando foi morto. Crime ocorreu na madrugada desta segunda (15) no bairro Placas.

Júnior Cesar Pontes da Silva, de 19 anos, morreu após ser baleado no pescoço durante um assalto (Foto: Arquivo da família) 

Por Aline Nascimento, G1 Acre

pizzaiolo Júnior Cesar Pontes da Silva, de 19 anos, morreu após ser baleado no pescoço durante um assalto. O crime ocorreu na madrugada desta segunda-feira (15) no bairro das Placas, em Rio Branco. Silva voltava de bicicleta do trabalho com um colega quando foi assaltado e corpo do jovem está Instituto Médico Legal (IML) para reconhecimento por parte da família.

O delegado da Delegacia Especializada de Combate a Roubos e Extorsões (Decore), Sérgio Lopes, falou, na manhã desta segunda, que Silva e o amigo entregaram os pertences para os assaltantes, que estavam em uma motocicleta.

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“Quanto estava indo embora, o garupa atirou contra as vítimas e acertou uma delas no pescoço”, afirmou o delegado.

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Lopes falou ainda que foram recolhidos dois capacetes no local crime e devem ser enviados para perícia. “Acreditamos que teremos resultados em breve. Através do depoimento [do colega da vítima], podemos ter um norte e também pode reconhecer os autores do delito”, concluiu.

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pedreiro Messias Torres, de 61 anos, estava inconsolável, na manhã desta segunda-feira (15), no Instituto Médico Legal (IML), quando foi reconhecer o corpo do filho, Júnior Cesar Pontes da Silva, de 19 anos. O jovem foi morto com um tiro no pescoço, no bairro Placas, quando voltava para casa nesta madrugada.

Silva e um colega de trabalho estavam conversando quando foram abordados por dois homens em uma motocicleta. Os suspeitos roubaram os pertences das vítimas e, segundo a polícia, o garupa atirou nos amigos e atingiu a vítima no pescoço.

“Pararam para conversar, porque toda semana recebia um dinheiro e estava projetando comprar umas coisas para ele. Estava bem perto de casa. Somos muito conhecidos e foram me avisar. Era trabalhador, não tinha envolvimento com nada. Quando cheguei, ele estava morrendo, ainda disse ‘calma, pai’”, relembrou emocionado.

O pai falou que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas o jovem já estava morto quando a equipe médica chegou. O pedreiro falou que só dormia depois que o filho chegava do trabalho.

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“Quero saber quem foi que matou meu filho. Esperava ele toda noite. Sempre imaginava que podia acontecer algo com ele. Acontece com os outros e a gente imagina que pode acontecer com a gente. Morri junto, me mataram junto com ele”, finalizou.

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Publicado por
Alexandre Lima