Piscicultores produzem 3.600 toneladas de pescado no Acre

O município de Brasiléia é responsável por 15,6%, em segundo lugar Rio Branco, com 10,9% e Plácido de Castro, com 10,3%.

Cezar Negreiros

Apesar das dificuldades passada pelo setor de pescado no ano passado, a produção da piscicultura acreana alcançou 3.600 toneladas, que corresponde por uma queda de 5,1% em comparação com o ano de 2018.

Os criadores de peixe em cativeiro de Rio Branco, foram responsáveis por 20,6% do volume da produção no estado, seguidos do município de Brasiléia que contabilizou 12,2%, em terceiro lugar Cruzeiro do Sul, com 7,5% e Porto Acre (6,8%).

“Estes quatro municípios foram responsáveis por quase 47,2% da produção de pescado do Acre”, revelou Reginaldo Lopes da Silva, do setor de divulgação da Unidade Estadual do IBGE no Acre.

A criação de tambaqui teve uma queda de 5,6%, pois registrou apenas 1,4 toneladas em relação ao ano anterior (2018). Destacou que a espécie nativa dos rios amazônicos respondeu por 38,8% da quantidade de peixes produzidos em cativeiro no Estado. A Capital despontou com 29%, seguido do Bujari, com 11% da produção de tambaqui.

A Pesquisas da Pecuária Municipal (PPM) apontou que os produtores acreanos registraram um crescimento na criação de galinhas de granja e na produção de ovos de galinha e ovos de codorna.  O levantamento revelou que o setor conta 2,7 milhões de cabeças, que representa um acréscimo de 53 mil animais.

O Vale do Acre é responsável pela maior participação com cerca de 70,9% do total de galináceos existente  no Acre.

O município de Brasiléia é responsável por 15,6%, em segundo lugar Rio Branco, com 10,9% e Plácido de Castro, com 10,3%. Somente no ano passado  foram produzidas 6.897 dúzias de ovos de galinha, correspondeu por um rendimento estimado em torno de R$ 36,6 milhões.

Em contrapartida,  Senador Guiomard lidera  na produção de ovos de galinha, pois contabilizou 49,7% da produção estadual. O município responde por 24,0% das galinhas existentes, mas contabilizou uma queda da criação  de  2,9% em relação ao ano anterior.  Em 2019, o estado contava 7.289 codornas, que foram responsáveis por uma  produção de ovos estimada em 87 mil dúzias, o setor registrou um aumentos (7,2% e 3,5%, respectivamente).

Desde 2016, o município de Senador Guiomard lidera o ranking de criação dessas aves e a produção de ovos de codorna. Os criadores são detentores de  89,1% das aves que geram uma produção de 84,4% da produção de ovos de codorna, segundo lugar o munícipio de Mâncio Lima, com 10,8% das aves e 18,4% dos ovos.

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A Tribuna