Brasil

Pilotos bolivianos presos por tráfico em terra indígena seguem detidos por ordem judicial

Os elementos apresentados indicam que os pilotos integram uma estrutura organizada de tráfico de entorpecentes que atua na região amazônica e utiliza áreas indígenas como rota estratégica para o transporte de drogas

Os homens foram detidos sob suspeita de envolvimento com tráfico internacional de drogas e associação criminosa. Foto: cedida 

A Justiça Federal em Itaituba, no estado do Pará, homologou nesta semana a prisão em flagrante de dois pilotos de nacionalidade boliviana, detidos pela Polícia Federal sob suspeita de envolvimento com tráfico internacional de drogas e associação criminosa. A captura ocorreu no último domingo, 13 de abril, dentro da Terra Indígena Munduruku, localizada em uma área remota da Amazônia.

Durante a audiência de custódia, o juiz responsável pelo caso acatou o pedido da Polícia Federal para converter a prisão em flagrante em preventiva. A solicitação contou com o parecer favorável do Ministério Público Federal (MPF), reforçando a gravidade da acusação. Com isso, os suspeitos permanecerão presos enquanto seguem as investigações.

Segundo o magistrado, os elementos apresentados indicam que os pilotos integram uma estrutura organizada de tráfico de entorpecentes que atua na região amazônica e utiliza áreas indígenas como rota estratégica para o transporte de drogas. A localização dos envolvidos e o contexto da prisão apontam para a prática de crimes transnacionais, que colocam em risco tanto a segurança pública quanto os direitos das comunidades indígenas.

A Polícia Federal continuará investigando o caso para identificar outros membros da rede criminosa e mapear a extensão das atividades ilegais na região. A ação é mais um desdobramento dos esforços conjuntos entre as forças de segurança e o sistema judiciário para combater o narcotráfico na Amazônia.

A captura ocorreu no último domingo, 13 de abril, dentro da Terra Indígena Munduruku, localizada em uma área remota da Amazônia. Foto: cedida

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Publicado por
Marcus José