PF volta atrás e diz que não investiga segurança pública do Acre, apenas alguns profissionais

A Polícia Federal enviou uma nota na tarde desta quinta-feira, 16, para corrigir uma informação que havia dado mais cedo, de que estaria investigando possível uso do aparato de segurança pública para a prática de movimentações de erário, em suposto ato de corrupção. O caso veio à tona durante a deflagração da Operação Ptolomeu.

Também foi corrigida a informação sobre as diligências. Segundo a Polícia Federal, as mesmas foram realizadas em 3 e não em 4 estados. Em relação à segurança pública, a PF afirma que, na verdade, são apurados somente profissionais da área de segurança, e não a pasta em geral.

A operação visa desarticular organização criminosa envolvendo ilícitos de corrupção e lavagem de dinheiro relacionados à cúpula do Governo do Estado do Acre.

A investigação, que tramita no âmbito do Superior Tribunal de Justiça (STJ), identificou um grupo criminoso, controlado por empresários e agentes políticos ligados ao Poder Executivo estadual acreano, que atuavam no desvio de recursos públicos, bem como na realização de atos de ocultação da origem e destino dos valores subtraídos.

Desde as primeiras horas da manhã, 150 policiais federais, com auxílio de 10 auditores da CGU, cumprem 41 mandados de busca e apreensão e 1 mandado de prisão em 4 estados, nas cidades de Rio Branco/AC, Cruzeiro do Sul/AC, Manaus/AM e Brasília/DF. Além disso, o Superior Tribunal de Justiça decretou inúmeras medidas cautelares diversas da prisão, dentre as quais: o afastamento da função pública, a proibição de acesso a órgãos públicos e o impedimento de contato entre os investigados.

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ac24 Horas