Alexandre Lima, com agências
Os policiais federais do Acre aderiram ao movimento que organizou uma paralisação de 24 horas, onde estão reivindicando a reestruturação. Os agentes cobram as promessas feitas e não cumpridas pelo governo federal. Como na capital, os agentes que estão lotados na fronteira com a Bolívia, na cidade de Epitaciolândia, suspenderam parte de suas atividades.
A paralisação começou nesta quarta-feira, dia 21 em outros estados, e os policiais prometem radicalizar o movimento se as negociações não forem abertas com o governo federal a partir do dia 26 e movimenta todos os agentes, escrivães, papiloscopistas e administrativo. Segundo o presidente do SINPOFAC, Franklim Albuquerque, que é aliada à FENAPF, o movimento foi aprovado em assembleia do Sindicato dos Policiais Federais no Distrito Federal.
Além da reestruturação, a PF pede modernização da investigação criminal. A categoria reivindica ainda atribuições em lei dos cargos, fim do assédio moral na corporação e melhorias no ambiente organizacional.
Os policiais federais também exigem a contratação de mais pessoal para trabalhar, principalmente nas fronteiras brasileiras de estados como o Acre, que de acordo com eles estão praticamente abandonadas. “Também falta gente para trabalhar nos aeroportos e nos portos marítimos”, afirma a categoria.
Na fronteira, os serviços básicos foram mantidos pelos agentes, mas, caso não aja uma negociação favorável para os agentes, a partir do dia 26 poderá ocorrer uma paralisação geral em todos os níveis.