Petecão vota pela aprovação da PEC dos Soldados da Borracha, mas afirma que a vitória poderia ter sido maior

Senador Sérgio Petecão (PSD-AC) manifesta voto favorável à proposta (PEC 61/13) que estabelece indenização de R$ 25 mil e aumenta o valor da pensão dos chamados “soldados da borracha”

Brasília – Mesmo reconhecendo a importância da aprovação da PEC 61 de 2013, aprovada no Senado Federal, nesta quarta-feira (23/04), o senador Sérgio Petecão (PSD) afirmou que os soldados da borracha não alcançaram a merecida justiça com o encaminhamento do texto à promulgação. Petecão disse que os soldados esperavam um reconhecimento maior pela contribuição que eles deram ao país. De acordo com o senador, o ideal seria a aprovação do texto construído inicialmente pela Câmara dos Deputados, com a previsão do pagamento mensal de sete salários mínimos, juntamente à indenização de R$ 25 mil aos soldados e dependentes.

Sérgio Petecão afirmou que houve um pequeno, contudo, merecido avanço no pagamento do abono de R$ 25 mil. Ele lamentou o fato de a conquista não ter garantido mais benefícios aos heróis que lutaram nos seringais amazônicos durante a II Guerra Mundial. “Poderíamos ter garantido mais. Estaríamos comemorando uma grande vitória se a proposta dos sete salários mínimos tivesse sido aprovada”, afirmou.

O senador criticou ainda as divulgações desonestas realizada no estado do Acre com relação ao posicionamento de alguns parlamentares sobre a PEC. “Algumas pessoas fizeram questão de, mais uma vez, desinformar os soldados da borracha. Já pagamos um preço grande quando foi dito que nós – deputado Marcio Bittar, deputado Gladson Cameli, deputado Flaviano Melo, e o próprio senador Sérgio Petecão – estaríamos fazendo uma articulação para tentar prejudicar os nossos soldados da borracha, e isso não é verdadeiro”.

Durante a votação, o senador paraense, Mario Couto (PSDB), elogiou o posicionamento de Sérgio Petecão. “Eu escutava o senador Sérgio Petecão e vi a sua sensibilidade. Dizia ele estar a favor do projeto; é esse o dever, é a sua obrigação como representante do seu estado, mais deixava ele, nas inscrições das notas taquigráficas dessa Casa, que poderia sim ter sido melhor, poderia ter avançado mais, poderia não ser só dois, mas sete salários mínimos para que se reconhecesse a bravura, a honestidade, o respeito que os soldados tiveram por nós”, disse.

Assista o vídeo do pronunciamento.

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Publicado por
Alexandre Lima