Petecão lembra assassinato do pai e diz que decreto de armas de Bolsonaro tem “interesse de empresas e grupos”

O Senado vota nesta terça-feira (18) a manutenção ou a derrubada do decreto das armas, do presidente Jair Bolsonaro (PSL). A matéria sofreu alterações e uma delas é o veto ao porte de fuzis por pessoas comuns. O primeiro-secretário, senador Sérgio Petecão (PSD/AC) comentou sobre a votação. Ao que parece o voto de Petecão será contrário à medida de Bolsonaro.

Logo cedo, ele relatou um fato triste envolvendo o uso de arma de fogo: a morte do pai. Petecão tinha apenas 14 anos de idade. Ele cita, também, que já possuiu arma de fogo, mas que a esposa Marfisa Galvão retrucou da ideia de ter armas em casa.

“Confesso que uma vez com medo arrumei uma arma , a mulher lá em casa fez uma grande confusão , cuidado com essa arma para as crianças na pegar. Lembro que minha mãe sempre dizia , menino não mexe com arma . Mais o que mais me chocou foi o assassinato de meu pai quando tinha 14 anos. É por isso é por outras que vou procurar ouvir a todos para que possa tomar a decisão correta”, diz o senador acreano.

Petecão disse, ainda, que a desinformação quanto à posse e o porte de armas tem gerado confusão no meio da sociedade brasileira. Ele destacou que buscou aconselhamento junto aos membros do PSD e técnicos do Senado para tomar sua decisão sobre o tema. O parlamentar não escondeu que há muito interesse de empresas para que a posse e o porte de armas tenha liberação.

“Hoje aqui no Senado deveremos votar um projeto que mexe com a vida das pessoas. Impressionante o interesse de empresas e grupos nesse projeto. Preocupado com a vida são poucos!”, pontua ele ao citar que há interesse mais econômico que social em jogo.

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Noticias da Hora