Pesquisadores não identificam transmissão do coronavírus de criança para adultos, aponta estudo

Estudo sugere que é provável que as crianças não teriam um papel tão importante na transmissão, (Foto: Janko Ferlic/Pexels)

Por revista crescer

Muitas pesquisas já mostraram que o coronavírus tem sido menos agressivo com as crianças. Agora, os especialistas estão investigando o papel dos jovens como potenciais transmissores. Um estudo, que buscou fazer uma revisão científica das pesquisas recentes, apontou que comissões chinesas e da Organização Mundial da Saúde não conseguiram se recordar, durante o seu rastreamento, de casos em que crianças transmitiram o vírus para adultos.

Apesar dos dados ainda não serem tão claros, o estudo sugere que é provável que as crianças não teriam um papel tão importante na transmissão, mas ainda não há evidências científicas suficientes para afirmar. Segundo os pesquisadores, o papel das crianças na transmissão da doença para outras pessoas é desconhecido, em particular, dado a muitos casos de assintomáticos.

No entanto, já é possível achar alguns casos peculiares que reforçam a hipótese dos especialistas. De acordo com o Daily Mail, um deles é de um menino de nove anos infectado na França que não transmitiu o vírus a ninguém —  apesar de estar em contato com mais de 100 pessoas, enquanto era contagioso.

INFECÇÃO EM CRIANÇAS

Quanto ao baixo número de infecções em crianças, o estudo conclui que a COVID-19 parece afetar as crianças com menos frequência e gravidade. Há evidências de casos graves, mas são raros. Para os pesquisadores da Escola de Higiene e Medicina Tropical, de Londres, é mais provável que as crianças sejam assintomáticas, em vez de menos propensas a adquirir a doença.

Segundo os pesquisadores, também não há evidências diretas de transmissão vertical (da grávida para o bebê) e de que mães e crianças seriam mais afetadas pelo vírus do que outros grupos.

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Publicado por
Da Redação