Peruanos e Bolivianos são maioria entre os imigrantes no mercado formal no Acre

Os haitianos são os imigrantes com maior presença no mercado formal de trabalho brasileiro. O dado é da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) de 2016, a mais recente, do Ministério do Trabalho. Dos 115.961 trabalhadores não brasileiros contratados formalmente no Brasil no ano passado, 26.127 pessoas eram originárias do Haiti, 22,53% do total.

O número já foi maior. Em 2015, o auge dos haitianos no país, eles chegaram a somar 34.224 trabalhadores formais. Em segundo lugar na lista dos trabalhadores vindos de outros países para o Brasil estão os portugueses, com 9.088 vínculos, que antes da vinda dos haitianos ocupavam sempre a primeira colocação na lista de imigrantes no Brasil.

Reprodução: Ministério do Trabalho

As três nacionalidades seguintes na lista de trabalhadores imigrantes no mercado formal brasileiro são de países latino-americanos: Paraguai (7.953), Argentina (7.354) e Bolívia (6.427).

No Acre, os peruanos e bolivianos são os imigrantes com a maior presença no mercado de trabalho.

Segundo informações do Ministério do Trabalho, os dados mostram que no período da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) de 2016, 51 bolivianos mantinham empregos formais no estado, seguidos por 56 peruanos, 07 colombianos, 03 haitianos, 04 italianos, 03 portugueses e 03 uruguaios.

Os bolivianos e peruanos são maioria na região serem os vizinhos mais próximos com as fronteira com Estado. Além disso, o Ministério do Trabalho destaca que o Acordo de Residência do Mercosul e Países Associados permite que os moradores da região trabalhem em qualquer um dos países por até dois anos sem necessidade de autorização para trabalhar.
Apesar disso, os trabalhadores não brasileiros representam apenas 0,25% do total de empregados formais no Brasil. Em 2016, havia 46 milhões de pessoas vinculadas a alguma empresa no país, apenas 115,9 mil eram de nacionalidade estrangeira. Um grupo menor ainda, 8,4 mil, era naturalizado brasileiro.

Assessoria de Imprensa Ministério do Trabalho

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Publicado por
Alexandre Lima