Tempo frio, seco ou quente. Nos últimos dias, os acreanos têm se deparado com bruscas mudanças do tempo. Ultimamente, as manhãs têm sido de temperaturas abaixo dos 20°C e, à tarde, sobe para 30°C ou mais. Quando chega a noite, a temperatura volta a baixar.
O pesquisador Foster Brown explica que essa mudança é comum durante este período no estado. Ele diz ainda que a previsão para os próximos os dias é de tempo seco e sem chuvas.
“O mais preocupante é que não temos chuvas previstas para os próximos dias. Então, o processo de seca vai continuar e essa é a preocupação porque é o momento em que muitos, nas áreas rurais, estão queimando os roçados. O potencial dessas queimadas podem escapar e criar incêndios florestais”, explica.
Para quem estar na rua, essas mudanças rápidas acabam incomodando um pouco mais. A funcionária pública Nazete Meireles conta que sempre opta sair com um agasalho, caso a temperatura mude rapidamente.
“A gente sai de casa de manhã ainda tá frio e à tarde tá quente. Então, a gente tira o casaco e vai sem o casaco para casa, só segurando na mão mesmo”, conta.
Mais humorado, o servidor público Ronaldo Teles revela que aproveita os momentos mais quentes do dia para enfrentar a água fria. “Aproveito uma horazinha que o sol está quente ára tomar banho”, brinca.
Seca no Rio Acre
Enquanto isso, o Acre sofre uma das piores secas da história. Para manter o abastecimento em Rio Branco durante o período de seca histórica do Rio Acre, o Departamento de Pavimentação e Saneamento do estado (Depasa) já gastou mais de R$ 2 milhões com aquisição de equipamentos e insumos. Conforme o diretor-presidente do órgão, Edvaldo Magalhães, os recursos foram aplicados nas Estações de Tratamento de Água (ETA’s I e II).
O Rio Acre, em Rio Branco, chegou a marcar 1,32 metro, no dia 2 de agosto – o menor nível já registrado desde que o manancial começou a se monitorado, em 1971. Na manhã desta quarta-feira (7), o rio chegou a 1,42 metro.
Colaborou Lilian Lima, da Rede Amazônica Acre.