Paulo Henrique estava em um bar quando foi agredido por empresário que tinha em sua mão um copo de vidro
Paulo Henrique, mediador, está em meio a um doloroso processo após ser atingido por um copo de vidro de whisky durante uma discussão. Em dialogo com a equipe do jornal Oaltoacre, Paulo compartilhou atualizações sobre o andamento do inquérito e seu estado de saúde.
O delegado encarregado do caso está empenhado em encerrar o inquérito até o dia 29 deste mês, com todas as evidências necessárias. Paulo, por sua vez, já contribuiu integralmente, prestando depoimento na quarta-feira, 8 de novembro e submetendo-se ao exame de corpo de delito. A expectativa é de que o processo possa dar continuidade assim que o inquérito for concluído.
Em relação à sua saúde, Paulo expressou gratidão pela melhora física. Ele enfatizou que consegue se alimentar normalmente e realizar atividades físicas leves, embora ainda precise ter cautela para evitar fadiga excessiva. Mentalmente, entretanto, Paulo reconhece que o processo de adaptação à nova realidade pós-agressão é desafiador, especialmente considerando a convivência com uma deficiência.
O mediador revelou que precisará viajar para fora do estado em breve para realizar uma cirurgia especializada. Essa intervenção é crucial para reconstruir a região afetada pelo golpe, com foco principal na reconstrução da pálpebra inferior. O impacto da agressão bloqueou a pálpebra, impedindo o funcionamento adequado das glândulas lacrimais.
Apesar da atitude resiliente diante dos desafios, Paulo agora enfrenta a angústia da espera na fila do Sistema Único de Saúde (SUS) para a tão necessária reconstrução da pálpebra.
A pálpebra inferior, bloqueada após o violento ataque, está gradualmente inflamando com lágrimas retidas. A cirurgia, essencial para restaurar a funcionalidade e aliviar o desconforto, só pode ser realizada em São Paulo, através do SUS. No entanto, como muitos brasileiros, Paulo se encontra na fila de espera, onde a ansiedade se mistura à esperança de ser atendido em breve.
O processo de agendamento de cirurgias pelo SUS é conhecido por sua complexidade e demanda, e a situação de Paulo Henrique reflete a realidade de muitos pacientes que dependem do sistema público de saúde. A espera, que pode se estender por semanas ou até meses, adiciona uma camada adicional de desafio à jornada de recuperação de Paulo.