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Passageiros enfrentam longas filas para tentar embarcar em Congonhas

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Fila de passageiros no embarque do Aeroporto de Congonhas após cancelamento de vôos.

No início da tarde de hoje (10) o saguão do Aeroporto de Congonhas ainda estava lotado e com longas filas, reflexo da interdição da pista ontem (9). Às 13h32 de ontem um avião de pequeno porte estourou um pneu mantendo a pista principal interditada até as 22h18, provocando o cancelamento de diversos voos.

A influenciadora digital Letícia Kava disse que estava dentro de outro avião no momento do acidente. Segundo ela, a tripulação e os passageiros do voo com destino a Curitiba ficaram algumas horas dentro da aeronave sem informações se seria possível decolar ou não. “A gente ficou no avião desde o meio dia e pouco até as 15h. O piloto não recebia notícias”, disse.

Letícia Chiquetto Kava teve o vôo para Curitiba cancelado e espera para embarcar no Aeroporto de Congonhas.

Letícia Chiquetto Kava teve o voo para Curitiba cancelado. Por Rovena Rosa/Agência Brasil

Letícia teve que esperar mais 4 horas para conseguir a remarcação do voo para hoje, às 15h. “Voltamos para o aeroporto e ficamos até as 19h para resolver”, disse. O novo horário fará com que ela perca o ônibus para cidade onde mora, Irati, a cerca de 150 quilômetros de Curitiba.

A médica Tereza Barreto perdeu o voo que seguia ontem, às 20h10, para Salvador. No final da manhã, ela esperava em uma longa fila para os guichês da companhia aérea. “Fiquei ontem umas duas horas na linha [tentando falar com a empresa por telefone], e não consegui, desisti. Fiquei, hoje, mais 1 hora, só que a funcionária não conseguiu concluir o processo”, disse a passageira quando já estava há mais de 2 horas e 30 minutos em pé na fila. “Tinha agenda o dia todo de pacientes e tive que remarcar todo mundo”, disse.

O vendedor Murilo Tachine também tinha um voo por volta das 20h de ontem para o Aeroporto de Navegantes, em Santa Catarina. “Chegamos umas 19h e não dava nem para andar”, disse sobre a situação que enfrentou ao ir para o Aeroporto de Congonhas ontem. “A gente pegou um hotel por conta própria”, disse, acrescentando que diante do cenário nem tentou obter apoio da companhia aérea. “A gente até presenciou umas brigas”, lamentou ao descrever o clima no terminal na noite de ontem.

Segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), somente ontem foram cancelados 73 voos que deveriam sair do aeroporto e 67 previstos para chegar no terminal. Hoje, o aeroporto seguiu operando com dificuldades e dezenas de voos, entre partidas e chegadas, foram cancelados ou tiveram grandes atrasos.

Investigação

O acidente está sendo investigado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes (Cenipa) da Aeronáutica. Cinco pessoas estavam no avião quando a aeronave saiu da pista e parou na área de taxiamento (deslocamento em solo das aeronaves) do aeroporto. Ninguém ficou ferido.

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Base aérea de Canoas está com capacidade limitada, alerta general

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Com o aeroporto internacional de Porto Alegre fechado por tempo indeterminado, a Base Aérea de Canoas, na região metropolitana da capital gaúcha, se transformou no principal centro logístico de apoio às operações de atendimento e resgate das vítimas das enchentes no estado. É por ali que chegam donativos e mantimentos, equipes de resgate, além do controle do tráfego aéreo.

Por causa da alta demanda, o general Marcelo Guedon, do Exército Brasileiro, afirmou, durante reunião da sala de situação do governo federal, nesta segunda-feira (6), que o pátio da base, que “tem capacidade limitada” para grandes aeronaves, não teria capacidade de centralizar toda o logística envolvida na operação, especialmente em relação aos donativos que começam a chegar em grande quantidade. Ele sugeriu a descentralização das entregas por outros aeroportos regionais do estado.

“Não seria interessante centralizar totalmente em Canoas [a chegada de donativos] que, com isso daí, vai praticamente inviabilizar a operação [de resgate]. E a gente mantém 11 ou 12 aeroportos que atendem a parte oeste do RS, parte do Sul, como Bagé e Pelotas, e a parte central, que é nossa maior dificuldade”, afirmou.

Neste segunda-feira (6), a aeronave KC-30, da Força Aérea Brasileira (FAB), chegou em Canoas com cerca de 18 toneladas de mantimentos doados.

Segundo o militar, o trabalho integrado de militares e civis no auxílio às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul resultou, até o momento, no resgate de 46 mil pessoas. Ao todo, foram 5 salvamentos aéreos. Há mais de 10,3 mil militares envolvidos na operação, cerca de 42 aeronaves, mais de 1,1 mil viaturas e cerca de 250 embarcações.

Levantamento dos estragos

Na abertura da reunião, o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que as diferentes pastas devem trabalhar com o levantamento das demandas de reparação e reconstrução, que deverão começar por escolas, creches, unidades de saúde e hospitais. Esse trabalho está sendo feito paralelamente aos esforços de resgate.

“Nós vamos ter que levantar aquilo que será preciso fazer, seja de execução direta, seja de atendimento ao estado e municípios. São ações restritas a questões vinculadas à calamidade. A partir de quarta [8], a gente vai passar a se dedicar cada vez mais a esse atendimento”, disse o ministro, mencionando a necessidade de elaboração de projetos.

De acordo com Costa, equipamentos públicos, como escolas e hospitais, além residências, deverão ser reconstruídos fora de áreas alagáveis, e projetos de obras como pontes deverão considerar largura e extensão fora do alcance das enchentes.    

Tragédia

Boletim mais recente da Defesa Civil aponta que as chuvas e enchentes já resultaram na morte de 85 pessoas no Rio Grande do Sul. Há 134 desaparecidos e 339 feridos. Mais de 1,1 milhão de pessoas foram afetadas, de acordo com autoridades, como falta de luz e desabastecimento de água. Mais de 153 mil pessoas estão desalojadas de casa e 47,6 mil em abrigos públicos. Dos 497 municípios gaúchos, 385 sofreram algum impacto dos temporais.

Fonte: EBC GERAL

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Em Canoas, moradores ilhados pedem comida e água a militares

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Na madrugada de domingo (5) para segunda-feira (6), militares do Exército percorreram a cidade de Canoas, localizada na região metropolitana de Porto Alegre e uma das mais afetadas pelas enchentes, para ajudar moradores ilhados. A equipe da TV Brasil acompanhou a operação. 

O grupo encontrou uma família de nove pessoas ilhada em uma casa. Os moradores pediram água, comida e ração animal para os seis cachorros que vivem no local. Em outro ponto da cidade, com carros submersos e água nos telhados das casas, um outro morador também solicitou por comida. Moradores preferem ficar nas casas. 

No último sábado (4), a prefeitura orientou a população de todo o lado oeste da cidade a deixar suas casas e buscar abrigo em locais mais altos e seguros do município. Mais de 50 mil pessoas vivem em áreas de risco. 

>> Assista a reportagem da TV Brasil

Fonte: EBC GERAL

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Porto Alegre tem mais de 9 mil pessoas em abrigos

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A prefeitura de Porto Alegre confirmou nesta segunda-feira (6) que mais de 9 mil pessoas estão abrigadas em 60 locais da capital gaúcha em consequência das fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde a semana passada.

Pela previsão da prefeitura, o nível de alagamento na região da Cidade Baixa, um dos locais mais afetados da capital, pode subir 1,5 metro nas próximas horas.

Atualmente, somente quatro das 23 casas de bombas para bombeamento de águas pluviais estão em funcionamento. O sistema é usado para bombear a água da chuva de volta para o Lago Guaíba e evitar o alagamento nas ruas da capital gaúcha.

O desligamento ocorreu por panes elétricas causadas pelo alagamento das subestações de energia. Com o desligamento de parte das bombas, o nível do alagamento pode aumentar na cidade.

Além do problema elétrico, as bombas só funcionam com plena capacidade até o limite de 3 metros de inundação. A cheia do Lago Guaíba chegou a 5,27 metros na tarde de hoje.

Em coletiva de imprensa, o prefeito Sebastião Melo disse que estuda ampliar os bloqueios na cidade para evitar a circulação da população diante da previsão chuva forte para os próximos dias.

“A gente vai ter que tomar uma decisão sobre circulação. Não fechar toda a cidade, mas ampliar o impedimento de circulação na cidade. É uma decisão que será tomada nas próximas horas”, afirmou.

Até o momento, a Defesa Civil contabiliza 85 mortos e 134 desparecidos em todo o estado.

Fonte: EBC GERAL

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