Especula-se que crânios podem estar sendo comercializados no lado boliviano
Alexandre Lima
Parente de uma das vítimas de violação de túmulos que ocorreram nesta semana no cemitério de Brasiléia, chamou a imprensa local e através de um programa de rádio ao vivo, realizaram um pedido para que devolvessem o crânio levado.
A última vítima foi identificado. A cabeça retirada era do senhor Dionísio Tabosa de Mesquita, falecido no mês de novembro de 2012 aos 89 anos. Seus parentes, representada pela filha, senhora Lúcia Tabosa de Lima, acompanhada por uma irmã e sobrinha, fez um apelo para que devolvesse a cabeça.
Conta que seus parentes ainda estão se recuperando da perda do patriarca. Com furto da cabeça, estão sofrendo e pedem deixem o crânio no túmulo e nem precisa se identificar, pois só querem garantir o descanso merecido de um homem honesto e trabalhador.
O delegado de Brasiléia na fronteira do Acre com a Bolívia, Cristiano Ferreira Bastos, investiga a violação dos túmulos e não descarta qualquer suspeitas que quem tenha praticado o crime.
A hipótese de que os crânios tenham sido retirados dos túmulos para fins de magia negra ou para serem estudados nas universidades de medicina no lado boliviano, não está sendo descartado. Segundo informações não confirmadas, um crânio humano no mercado negro da Bolívia pode custar bem caro.
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