Plenário do Senado durante sessão deliberativa extraordinária para votar a Denúncia 1/2016, que trata do julgamento do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff por suposto crime de responsabilidade. Em discurso, senadora Ana Amélia (PP-RS) faz encaminhamento a favor do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. Ela destaca a atuação da sociedade na fiscalização dos políticos e diz que o Brasil sairá diferente desse processo. Mesa: primeiro-secretário da Mesa Diretora do Senado Federal, senador Vicentinho Alves (PR-TO); presidente do Senado Federal, senador Renan Calheiros (PMDB-AL); presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski; secretária-geral da Presidência do Supremo Tribunal Federal (STF), Fabiane Pereira de Oliveira Duarte; terceiro-secretário da Mesa Diretora do Senado Federal, senador Gladson Cameli (PP-AC); senador Zeze Perrella (PTB-MG). Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Senador também destacou que o país precisa aprovar medidas firmes para tirar o país da crise
O senador Gladson Cameli (PP-AC) destacou na tarde desta quarta-feira (31), após ser confirmado o afastamento da presidente da República, Dilma Rousseff, por 61 votos a 20, que o Senado Federal cumpriu seu papel constitucional e que o Brasil precisa aprovar medidas enérgicas para recuperar as contas públicas.
“Este dia histórico é uma grande oportunidade para nosso Brasil retomar a economia, ser pacificado e construir pontes. Precisamos avançar nas grandes reformas do nosso país e o presidente Temer tem uma grande responsabilidade no cumprimento desse papel”, disse o senador.
Gladson, que é terceiro-secretário da Mesa Diretora do Senado, acompanhou o primeiro-secretário, Vicentinho Alves (PR-TO), na entrega da notificação sobre o resultado do impeachment a Dilma Rousseff e ao então presidente interino, Michel Temer. Logo depois, Cameli participou da sessão de posse de Temer no plenário do Senado.
O parlamentar acriano foi favorável ao impedimento desde o início do processo, também votou “sim” para que Dilma perdesse o direito de exercer função pública. Porém, o Senado rejeitou, por 42 votos a 36, a inabilitação da presidente cassada para exercer cargos públicos por oito anos. Dessa forma, mesmo tendo sofrido impeachment, a petista poderá exercer cargos públicos, como de ministra e secretária estadual. Dilma também não está inelegível, ou seja, poderá concorrer às eleições novamente, caso deseje.