Pais denunciam truculências praticada por faculdade de medicina em Cobija

Imagem mostra presença dos policiais na universidade

Da redação

Pais de três alunos que estudam na cidade de Cobija, capital de Pando/Bolívia, precisamente na Universidade Técnica Privada Cosmos – UNITECP, estão denunciando um fato corrido na tarde desta quinta-feira, dia 11, quando seus filhos foram presos e levados ao comando da Força Especial de Luta Contra o Crime (FELCC).

Segundo foi denunciado, um simples fato de brincar com o extintor de incêndio, foi motivo de funcionários acionar cerca de 15 militares fortemente armados e entrar no prédio e render os acadêmicos dentro da sala de aula. O fato foi presenciado por vários alunos que ficaram assustados e com medo.

Graças a intervenção de alguns colegas, pais foram avisados e se deslocaram até o prédio da polícia boliviana com advogados, mas não puderam entrar. Depois de horas de interrogação, os jovens foram liberados, onde disseram que foi apenas ‘um mal entendido’.

Denunciam que após serem revistados, os alunos foram ameaçados pelos policiais que, caso corressem poderiam ser atingidos por tiros. Diante dos fatos, pais se deslocaram da capital acreana para conversar com alguém da administração, mas não foram recebidos.

“Estamos assustados, pois, nossos filhos estão buscando um sonho e estão passando por momentos de terror por parte de alguns educadores que são pagos por nós. Seria um caso que poderia ter sido resolvido dentro da faculdade, mas usaram de truculência e ameaças”, desabafou um dos pais.

Em tempo, o jornal oaltoacre.com já tinha feito uma denuncia após receber um documento assinado por acadêmicos de dois períodos, onde pediam a transferência de uma professora bioquímica, que vem tratando mal os mesmos. Tal denuncia sequer foi levado em conta e acreditam que o fato foi uma retaliação.

Segundo eles já no prédio da polícia, justificaram que uma aluna teria se assustado com alguém que teria tentado lhe roubar um notebook, motivo para chamar a polícia, mas essa pessoa até o momento não apareceu

O reitor e uma assistente, se deslocou até a redação do jornal em Brasiléia, munidos de uma carta, exigindo a entrega da lista com os nomes dos denunciantes. Fato esse recusado após explicar a Lei de Imprensa, onde resguarda o sigilo da fonte de acordo com o artigo 5º da Constituição Brasileira.

VEJA VÍDEO REPORTAGEM ABAIXO.

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Publicado por
Alexandre Lima