Da redação com jornais de Rio Branco
Moisés Baddy Casseb, pai do médico Giovanni Casseb, que também é advogado e faz a sua defesa na Justiça, comemorou a decisão de soltura do filho emitida na quinta-feira (25) pelo desembargador Samoel Evangelista.
A Justiça acatou o habeas corpus da defesa e decidiu que o acusado pode responder em liberdade. O advogado que já tinha demonstrado incômodo com o “sensacionalismo” com que a prisão de seu filho estava sendo tratada pela polícia e pela mídia, comemorou a decisão em seu perfil no Facebook.
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“Acabou o espetáculo…provas frágeis e desproporcionais”, escreveu o advogado que tem usado as redes sociais para propagar a inocência do filho.
Giovanni foi preso na semana passada acusado de envolvimento em uma rede de venda ilegal de anabolizantes que são importados de outros países e não possuem selo da Anvisa, órgão que regulamenta a venda de medicamentos no Brasil.
A partir dessa apreensão, a Polícia Civil (PC) aprofundou as investigações, chegando à casa e o escritório do médico na última sexta-feira (19). Levado para depor Casseb teve prisão temporária decretada por 30 dias. Com mandados de busca e apreensão, agentes vasculharam a casa e o escritório do médico.
A prisão de Casseb desde a última sexta-feira vem tendo grande repercussão principalmente pelas redes sociais. Na página de facebook do médico, várias são as manifestações de apoio ao médico, a maioria delas, de pessoas comuns, que frequentam academias na capital.
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“Alegamos que não estavam presentes os requisitos autorizadores da prisão temporária. Que o nosso cliente preenche todos os requisitos legais para responder a esse processo em liberdade. Que o Inquérito Policial não tem lastro probatório para justificar essa medida cautelar extrema (prisão). E também não tem lastro para incriminar nosso cliente”, disse a advogada sobre o pedido de habeas corpus.
Na decisão, o desembargador concedeu a medida liminar de habeas corpus ao médico, substituindo a prisão temporária por medidas cautelares. Entre as medidas estão o comparecimento e a proibição de sair de Rio Branco sem autorização judicial.
Além disso, Casseb está proibido de manter contato, por qualquer meio, com Wendhel da Silva Rodrigues, também preso na operação, e com testemunhas.
“Agora nós trabalharemos para comprovar a ausência de ligação do Dr. Giovanni com os fatos narrados pela autoridade policial”, afirmou Larissa.
O médico foi preso, na sexta-feira (19), em Rio Branco. Ele foi pego no momento em que estava no seu consultório, em uma clínica que fica no bairro Bosque.
As investigações da Polícia Civil apontam que Casseb receitava anabolizantes para os pacientes e seria sócio de Wendhel Silva, que também está preso. Além disso, o profissional é suspeito de fazer parte de uma rede de distribuição do medicamento.
Casseb tinha sido transferido no domingo (21), da Delegacia de Repressão a Narcóticos e Narcotáfico (Denarc) para o Batalhão de Operações Especiais (Bope).
A defesa de Casseb já havia entrado com um pedido de Habeas Corpus ainda na sexta-feira (19), mas foi arquivado por falta de informações que estão no processo, que corre em segredo de Justiça, e não foram liberadas para que o advogado tivesse acesso.
Além disso, o Conselho Regional de Medicina do Acre (CRM-AC) abriu um procedimento interno de sindicância – para apurar se o médico cometeu infração ética.
Na decisão, o desembargador concedeu a medida liminar de habeas corpus ao médico, substituindo a prisão temporária por medidas cautelares. Entre as medidas estão o comparecimento e a proibição de sair de Rio Branco sem autorização judicial.
Além disso, Casseb está proibido de manter contato, por qualquer meio, com Wendhel da Silva Rodrigues, também preso na operação, e com testemunhas.