Pai de bebê desaparecido nega envolvimento e relata suposto rapto antes do assassinato da mãe

Yara Paulino foi morta a pauladas e machadadas na Cidade do Povo; polícia investiga desaparecimento da criança como caso separado

Ex-companheiro de Yara revela detalhes sobre desaparecimento de bebê e nega envolvimento

Ismael Bezerra Freire, pai do bebê e ex-companheiro de Yara Paulino da Silva – assassinada a pauladas e machadadas na Cidade do Povo, em Rio Branco – relatou que a ex-mulher havia mencionado um suposto rapto da criança há cerca de uma semana.

Bezerra conversou com a imprensa nesta terça-feira, 25, e afirmou que, apesar da notícia do desaparecimento da filha, não sabe onde a criança possa estar.

“Ela falou que tinha parado um carro preto lá e tinham levado a criança. Não informou quem era e, por isso, a suspeita recaiu sobre mim, porque o homem do carro preto parecia comigo. Mas não fui eu, não sei onde está nossa filha”, declarou.

Ismael B. Freire, ainda afirmou que, apesar de saber do desaparecimento da criança, nenhum dos dois procuraram a delegacia para registrar um boletim de ocorrência. “Não procuramos, não, porque ela disse que já tinha ido à delegacia, e eu não estava no bairro”, declarou.

Ismael também disse que não acredita que Yara tenha tirado a vida da própria filha. “Não acredito, não sei”, disse.

Por fim, o pai do bebê relatou que a separação de Yara ocorreu devido a desentendimentos. “A gente discutia muito”, comentou.

Durante coletiva de imprensa, a Polícia Civil informou que trata o desaparecimento da criança como um caso separado. “Agora, vamos tratar esse caso específico como um desaparecimento noticiado apenas ontem (24). Será investigado separadamente para que possamos localizar a criança”, concluiu.

Bezerra conversou com a imprensa nesta terça-feira, 25, e afirmou que, apesar da notícia do desaparecimento da filha, não sabe onde a criança possa estar. Foto: arquivo

O relato do suposto sequestro

Freire contou que Yara teria mencionado um possível rapto da criança cerca de uma semana antes do crime:

  • “Ela disse que um carro preto parou e levou nossa filha”, relatou.
  • Afirmou que a descrição do suposto sequestrador recaiu sobre ele: “Disseram que o homem do carro se parecia comigo, mas não fui eu”.
  • Admitiu que nem ele nem Yara registraram BO sobre o desaparecimento: “Ela disse que já tinha ido à delegacia, e eu estava fora do bairro”.
A relação conturbada e a investigação policial

O pai da criança ainda comentou sobre os motivos da separação:

  • “A gente discutia muito”, justificou.
  • Sobre a possibilidade de Yara ter cometido algo contra a filha: “Não acredito, não sei”.
Polícia trata os casos separadamente

Durante coletiva, a Polícia Civil afirmou que o desaparecimento da criança será investigado à parte:

  • “Vamos tratar como um desaparecimento noticiado apenas ontem (24). Será apurado separadamente para localizarmos a criança”, declarou um delegado.

Ismael Bezerra Freire, pai do bebê e ex-companheiro de Yara Paulino da Silva – assassinada a pauladas e machadadas na Cidade do Povo, em Rio Branco. Foto: arquivo

Próximos passos
  • Busca ativa pela criança continua, com reforço de equipes.
  • Investigação paralela tenta esclarecer se o relato do “carro preto” tem relação com o assassinato de Yara.
  • Parentes organizam vigília e pedem por informações.

Qualquer informação sobre o paradeiro da criança pode ser repassada anonimamente ao Disque-Denúncia ou à Delegacia de Homicídios de Rio Branco. Enquanto as investigações avançam, a busca pela menina continua, e o homicídio de Yara Paulino segue sob apuração.

Contexto: O caso ganhou repercussão nacional devido à brutalidade do crime contra Yara e ao mistério em torno do desaparecimento da criança. Autoridades não descartam nenhuma hipótese, incluindo possível retaliação de facções ou conflito familiar.

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Publicado por
Marcus José