“Radar implicando comigo. Por causa de poucos kms a mais de velocidade”, disse o padre/Foto: Sérgio Vale/Secom
Nesta quarta-feira (21), um caso chamou a atenção. O reitor da Catedral Nossa Senhora de Nazaré, em Rio Branco, padre Mássimo Lombardi, recebeu três multas por excesso de velocidade no mesmo dia.
Diante disto, o sacerdote resolveu utilizar sua conta no Facebook para protestar contra os radares da Capital. Na publicação, ele afirma que estaria sendo ‘perseguido’ pelos radares:
“Radar implicando comigo. Por causa de poucos kms a mais de velocidade. Quem ganha com tudo isso? Será que uma velocidade de 45km por hora pode ser considerada uma infração? Radares enjoados assim, nunca mais”, disse.
Em comentários à publicação do sacerdote, é possível notar internautas chocados com a notícia e revoltados com os radares na cidade. Um deles, Lenísio Moreira, afirma que os radares são apenas uma forma de ‘sufocar o povo’ com impostos:
“O Brasil tem sido o país que mais rouba e sufoca o seu povo com impostos absurdos. Todo mundo sabe que esse negócio de radar foi inventado pra beneficiar certas quadrilhas de larápios que estão aí, infiltrados no governo”.
Ele também questiona o fato de os radares muitas vezes estarem escondidos: “Tem uns radares que a gente nem percebe, com tanto sinal de trânsito e placas”.
O internauta José Leite Gomes vai mais além: “quebra aparelho de raio X, aparelho de não sei mais o que, falta medicamento, falta água, falta luz, mas os radares não falham nunca. Incrível isso! serviço eficiente, hein!”.
Veja a publicação do padre:
Não é de hoje que o cidadão riobranquense reclama do excesso de radares na cidade. Um dos casos de maior repercussão foi a denúncia de um bancário contra o que ele chama de “indústria da multa”.
O bancário e outros três colegas de trabalho receberam diversas notificações do Detran por excesso de velocidade: em um dia ele chegou a receber sete notificações e um de seus amigos recebeu quinze notificações por trafegar com velocidade acima da permitida.
O quarteto promete que criará um ‘comitê dos prejudicados pelo Detran’ para denunciar a “indústria das multas” junto ao Ministério Público.