Osmarino critica governo do Acre e Federal de ter esquecido do seringueiro

Alexandre Lima – Vídeo: Marcus José e Marquinho Filho

A audiência pública que aconteceu na última quarta-feira, dia 26, trouxe à tona velhos problemas ao homem que mora na zona rural do Acre, àqueles que ainda tentam sobreviver do pouco que foi deixado pelos seus pais e avós a cerca de 50 anos o mais.

Osmarino lutou com Chico Mendes para que os seringueiros tivessem o direito na terra – Foto: Alexandre Lima

Os embates ocorridos na década de 70 ao início de 90, onde registraram mortes de líderes como Chico Mendes e Wilson Pinheiro, para que a selva amazônica fosse preservada, está resultando em contradições e severas multas aplicadas por àqueles que deveriam ajudar.

A Reserva Chico Mendes criada na década de 90, tem famílias que já não veem um futuro promissor para seus filhos e denunciam que são perseguidos pelas leis que lutaram. Sem poder expandir suas áreas, vivem limitados e acuados em suas propriedades.

Neste contexto, Osmarino Amâncio, líder seringueiro que atuou com Chico Mendes na preservação, denuncia que os colonos estão sendo perseguidos pela Polícia Florestal, PF, Força Nacional, organizados pelo ICMBio para que retirem cerca de 10 mil pessoas que moram na RESEX.

“Sem o apoio devido ao homem da floresta por parte do governo federal e estadual, estarão criando um exercito de traficantes, analfabetos e os assaltos, já que esses terão que ir para as cidades. Se não houver uma mudança no código ambiental, o direito penal não vai salvar os seringueiros e a floresta”, disse.

Diz que os colonos não tem condições de organizar os manejos sem o apoio do governo que quer a madeira de graça para exportar e proíbe os seringueiros que queime seu roçado para plantar e se alimentar.

“A política do ICMBio dentro da Resex é grave e vem usando o nome de Chico Mendes e de Deus. O seringueiro precisa de educação, saúde, transporte, escoamento do seu produto,

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Alexandre Lima