De acordo com o major Clélio Pinto, da Sejusp, a operação combinou apoio aéreo, fluvial e terrestre para cobrir desde o centro urbano até zonas distantes. Foto: captada
Mais de 200 profissionais de segurança pública participaram da Operação Tranca Forte em Cruzeiro do Sul nesta quinta-feira (30), em uma megaoperação conjunta contra crimes transfronteiriços, tráfico de drogas e delitos ambientais na região do Vale do Juruá. A ação mobilizou Exército Brasileiro, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar, Polícia Civil e Gefron, com deslocamento por helicópteros, embarcações e viaturas terrestres.
As equipes foram distribuídas por pontos estratégicos como vias de acesso à zona urbana e rural, aeroporto, bairros periféricos e áreas ribeirinhas, sob coordenação do Centro Integrado de Comando e Controle. A operação sucede ação semelhante realizada no ano anterior, quando foi evitada uma fuga no presídio Manoel Neri, reforçando o dispositivo de segurança na região de fronteira.
Mais de 200 profissionais de segurança pública participaram da Operação Tranca Forte em Cruzeiro do Sul. Foto: cedida
O delegado Augusto Lima, chefe substituto da Polícia Federal, revelou que a Operação Tranca Forte em Cruzeiro do Sul está utilizando ferramentas de inteligência para mapear locais estratégicos utilizados pelo tráfico de drogas na região de fronteira. Em entrevista, o delegado destacou que a ação conjunta tem caráter preventivo e repressivo, com fiscalização intensificada no aeroporto local e combate a crimes ambientais e organizados.
“Nossa participação em conjunto com todas as forças vem, principalmente, na utilização das ferramentas de inteligência a fim de mapear os locais estratégicos, tendo em vista que estamos posicionados numa região de fronteira estratégica, principalmente para o escoamento do tráfico de drogas”, afirmou Lima. A abordagem representa uma evolução na atuação policial na região do Vale do Juruá, tradicionalmente vulnerável ao crime organizado transfronteiriço.
O delegado Augusto Lima, chefe substituto da Polícia Federal destacou que a ação conjunta tem caráter preventivo e repressivo, com fiscalização intensificada no aeroporto local e combate a crimes ambientais e organizados. Foto: captada
O coronel Gustavo Mathias, comandante do 61º BIS, afirmou que a ação é uma resposta coordenada às demandas de segurança em todo o Brasil.
De acordo com o major Clélio Pinto, da Sejusp, a operação combinou apoio aéreo, fluvial e terrestre para cobrir desde o centro urbano até zonas distantes. O capitão Thales Campos, da PM, destacou que os pontos com maiores índices de criminalidade foram priorizados com base em análise de inteligência, enquanto o tenente Fabrício Machado, do GEFRON, revelou o patrulhamento em áreas como Saboeiro e Miritizal, conhecidas pelo domínio de facções.
“Nós estamos aí com duas barcas aí na operação, tentando saturar. Enquanto há equipes localizadas em pontos mais adjacentes, nós, juntamente com a equipe da PM nós estamos na parte central, Saboeiro, e estamos também no Miritizal, que também são focos monitorados, são monitorados pela inteligência e que são fortemente dominados pelos comandos das organizações criminosas”, afirmou o tenente Fabrício Machado, do GEFRON
Ação conjunta utiliza helicópteros, barcos e bloqueios nas saídas da cidade; comando revela que inteligência mapeou áreas dominadas por facções criminosas. Foto: cedida