As áreas sobrevoadas já haviam sido identificas pelos satélites de monitoramento, acompanhados pela Unidade Central de Geoprocessamento (Ucegeo). No início de julho, em decorrência do verão amazônico, os focos de calor apresentaram crescimento, o que se reflete no aumento das demandas das operações de combate e controle.
Nos últimos quatro meses, o Imac já aplicou mais de R$ 2,5 milhões em multas por ilegalidades ambientais.
“Além do que já havíamos anteriormente planejado, resolvemos prorrogar o período de fiscalização e autuação, em decisão conjunta na Sala de Situação. Estamos com a equipe em campo com o objetivo de reduzir drasticamente o desmatamento e as queimadas no Acre”, afirmou Paulo Viana, diretor-presidente do Imac.
De acordo com a Comissão Estadual de Gestão de Riscos Ambientais (CEGdRA), em toda a Amazônia Legal, desde o início do ano até o momento, foram registrados 161.664 focos de calor, dos quais 28,6% foram identificados no Pará, 24,95 no Mato Grosso e 12,9% em Tocantins. O Acre ocupa o sétimo lugar no ranque, com 6.898 focos.
Penalidades
Autores de crimes ambientais em áreas de reserva legal são condenados a pagar R$ 5 mil por hectare. Caso a prática ilegal seja realizada em uma área que possa vir a ser autorizada, mas não haja autorização legal para isso – licença ambiental –, a multa varia entre R$ 300 a R$ 1 mil por hectare. (Maria Meirelles/Secom)