Dezoito bairros foram alvos diretos da operação, que estendeu sua ação em Sena Madureira, Porto Acre, Plácido de Castro e Porto Valter.
JAIRO BARBOSA, DO CONTILNET
A operação do Grupo de Ação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) batizada de Hemólise, desencadeada na manhã desta quarta-feira (25), em Rio Branco e no interior do estado, cumpriu 69 mandados de prisão e 32 de busca e apreensão.
As Forças de Segurança do estado atuaram contra a mesma organização criminosa que na semana passada foi alvo de uma grande operação da Polícia Federal, o Comando Vermelho.
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Ao contrário da operação da PF, que prendeu os líderes da organização, o trabalho do Gaeco, segundo repassaram em entrevista coletiva os promotores que integram o grupo, prendeu “boqueiros”, membros de menor importância dentro da hierarquia da organização.
Segundo Danilo Lovisaro, coordenador do Gaeco, cerca de duzentos policiais foram empregados no cumprimento dos mandados judiciais. Dezoito bairros foram alvos diretos da operação, que estendeu sua ação em Sena Madureira, Porto Acre, Plácido de Castro e Porto Valter.
Mais detalhes devem ser repassados à imprensa durante uma entrevista coletiva realizada no auditório do Ministério Público Estadual (localizado no Centro, Rua Marechal Deodoro, número 472), a partir das 9 horas.
“Identificamos e tiramos de circulação figuras identificadas como frente de bairro, encarregados por recolher o dinheiro arrecadado com a venda de drogas nas bocas de fumo. Também foram presos membros que tinham a função de porta voz, ou seja, repassavam para a organização as ordens dos líderes”, explicou Lovisaro.
Os promotores não divulgaram se durante a operação houve apreensão de drogas, armas ou dinheiro.