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Acre

Operação Aquiri da Polícia Civil prende 157 em todo Acre

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Mais de 400 policiais agiram nos 22 municípios do Estado para cumprir 266 mandados judiciais.

Pedro Paulo

A Polícia Civil deflagrou na segunda-feira, 25, a Operação Aquiri, nos 22 municípios do Estado.  A ação envolveu mais de 400 policiais e deu cumprimento a 266 mandados de buscas e de prisão, que resultaram em 157 prisões e na apreensão de dinheiro, droga, armas de fogo, munições diversas e várias motocicletas.

Entre as pessoas presas na Operação Aquiri estão Wellington Souza Lima, 20, Jéfesson Castro da Silva, 32, Marcos José Castro Virginio, 18, e um adolescente de 17 anos, que segundo a polícia, mataram Luana Souza de Freitas, de 15 anos, com um tiro no tórax e balearam Aldeci de Freitas, Lucas de Freitas, de 18 anos, (pai e irmão da jovem). O crime ocorreu na madrugada de quinta-feira, 28, na Rua Aquarela, Bairro Conquista.

“Em face da importância do ‘pronto-emprego’ que agiu prontamente no primeiro momento, o trabalho conjunto das polícias, permitiu que os bandidos fossem presos, no bairro Placas, região alta da capital. Eles estavam escondidos em um quarteirão, depois de invadir a casa das vítimas para roubar”, sublinhou Alcino Júnior, delegado que investiga o caso.

Conforme Alcino, a quadrilha tinha função bem definida. Welington era quem organizava os arrombamentos, Marcos arrancava o tambor da porta, além de atirar nas vítimas em caso de reação. Jéferson era responsável pela logística (dono do veículo Classic) apreendido, que seria para transportar o produto do roubo. Já o adolescente, em caso de dar “errado”, assumia as mortes, com o propósito de ludibriar a justiça.

De acordo com o apuratório policial, os criminosos queriam roubar confecções, mas na investida tomaram apenas um celular. Welington tinha mandado de prisão em aberto por homicídio, por assassinar um jovem no bairro São Francisco.

Na mesma operação a polícia prendeu Geani Justo Freitas, marido da professora e engenheira civil Silvia Raquel de Freitas, de 39 anos, encontrada morta dentro de uma caixa d’água na própria casa, no bairro Wanderlei Dantas, no dia 19 de agosto.

Segundo a delegada Juliana De Angelis, presidente do inquérito que apura a morte da engenheira, há indícios suficientes para que o pedido de prisão preventiva pudesse ser feito. Os argumentos da autoridade policial foram acolhidos pela justiça, que decretou a prisão.

NILTON BOSCARO – “Com o êxito da Operação Impactus, a Polícia Civil procedeu a estudo de caso e desencadeou a operação Aquiri, a qual teve por objetivo cumprir mandados judiciais em aberto em todo o Estado”, destacou o delegado Nilton Boscaro (Diretor de Polícia da Capital e do Interior) responsável pela coordenação da operação.

O delegado apresentou aos jornalistas que cobriram o evento, em projetor multimídia, as fotos das apreensões e dos presos, além da dinâmica das ações da polícia durante os três dias da Operação Aquiri.   “Trata-se de uma operação perene”, observa.

INTERIOR – Das 157 prisões 46% foram realizadas na região do Juruá, sob a coordenação do delegado Elton Futigame.   “Os recentes investimentos do Estado na Polícia Civil produziu impacto positivo, na instituição, consequentemente na sociedade”, destacou Elton.

Ele lembrou também que ocorreram prisões de porto Walter a Assis Brasil, nos dois extremos do Estado. O que demonstra a união da instituição na defesa do cidadão, como norteia o secretário Emylson Farias, da Polícia Civil.

EMYLSON – “A instituição Polícia Civil tem buscado fazer uma repressão qualificada. Isso é resultado de planejamento. Há que enaltecer o engajamento dos nossos policiais que executaram, sem que ocorresse nenhum excesso no cumprimento de mais de duas centenas de mandados judicias, alguns nos lugares mais remotos do nosso Acre”, destacou o secretário de polícia Emylson Farias.

O chefe de polícia observou que o Estado vai continuar investindo em pessoal e no aparelhamento policial, para fortalecer a repressão. Lembrou que o crime é dinâmico, mas garantiu que a polícia estar vigilante.

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Acre

Com apoio do Sebrae, castanha do Acre é um dos destaques em feira internacional

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Produto está em processo de registro de Marca Coletiva

A Castanha-do-Brasil produzida no Acre foi destaque no estande do Sebrae Nacional durante a Anuga Select Brasil 2024, que aconteceu de 9 a 11 de abril, em São Paulo. Apoiado pelo Sebrae no Acre e Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri), o produto foi apresentado pelo representante da CooperAcre, Tião Aquino.

O evento reuniu mais de 15 mil visitantes, o que fez com que o Sebrae recebesse o prêmio “Stand + Inovador”. Em apenas três dias, foi gerado um volume de negócios de mais de R$ 2 milhões em venda da castanha para o exterior, o que corresponde a 48 toneladas do produto, além de despertar o interesse de indústrias de chocolate.

A iniciativa de participação da feira integra o projeto AC – Marca Coletiva da Castanha-do-Brasil, que é fomentado pelo Sebrae Nacional e integra o projeto de Bioeconomia do Sebrae no Acre, coordenado pelo analista Francinei Santos. “O Acre foi selecionado para representar a bioeconomia da Região Norte, e essa feira foi uma grande vitrine. A nossa castanha será a primeira com Marca Coletiva, o que traz um diferencial frente às castanhas de outros estados da Amazônia”.

De acordo com Eneide Taumaturgo, chefe da Divisão de Extrativismo e Sociobiodiversidade (Dives) da Seagri, o evento proporcionou troca de experiências valiosas para os participantes. “A feira contribuiu para conhecimentos técnicos e ampliação de redes de contato que fomentarão projetos voltados às cadeias de valores produtivas do Acre. A Seagri vem trabalhando com a estruturação e inovação na cadeia produtiva da Castanha-do-Brasil, por meio de capacitações e boas práticas, além de atuar junto ao Sebrae na construção da Marca Coletiva para a nossa castanha”, disse.

O representante da Cooperacre, Tião Aquino, destacou a importância da participação na feira para acessar novos mercados e visibilidade ao produto. “Queremos tirar o atravessador e agregar o Pagamento de Serviço Socioambiental (PSSA) no custo final. O Sebrae também está nos ajudando na elaboração da marca coletiva e no processo de rastreabilidade”, pontuou.

No Acre, o projeto Marca Coletiva atua com sete cooperativas da Reserva Extrativista Chico Mendes, que trabalham toda a cadeia produtiva da Castanha-do-Brasil. “Cerca de 90% da castanha existente aqui no estado está nessa Reserva, então a Marca Coletiva poderá ser utilizada por qualquer uma das sete cooperativas, ratificando e garantindo a personalidade e origem do produto. Com isso, poderemos ampliar a competitividade, qualidade, faturamento e o acesso a mercados”, explicou o gestor.

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Acre

VÍDEO: Polícia vai investigar abate de capivara no centro da cidade de Rio Branco

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Moradores em situação de rua abateram uma capivara no centro de Rio Branco.

Segundo informações, a ação ocorreu durante o final de semana nas proximidades do Palácio Rio Branco e ao lado da residência oficial do Bispo.

Um popular, que estava no local, registrou as imagens.

No vídeo é possível ver, que as pessoas, usaram pedaços de madeira para matar o animal.

Depois uma mulher coloca a capivara nas costas e deixa o local. O IBAMA deve apurar o caso, já que o abate de capivara é crime. A Polícia Civil também deve apurar o caso.

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Acre

TJAC participa do 11º Encontro Nacional de Tecnologia e Inovação da Justiça Estadual

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Encontro objetiva a reflexão a respeito de temáticas relevantes para implementação de metodologias de trabalho inovadoras, além de debater sobre ferramentas tecnológicas para a acelerar a transformação digital na Justiça Estadual do Brasil

O Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) participa, de quarta a sexta-feira, 24 a 26,  do 11º Encontro Nacional de Tecnologia e Inovação da Justiça Estadual (Enastic), realizado na sede do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ).

O juiz Auxiliar da Presidência, Giordane Dourado e o diretor-geral (Diger) José Carlos Martins Júnior estiveram presentes representando o Poder Judiciário acreano.

O encontro objetiva a reflexão a respeito de temáticas relevantes para implementação de metodologias de trabalho inovadoras no segmento, além de debater pautas relacionadas às principais ferramentas tecnológicas capazes de acelerar a transformação digital na Justiça Estadual do Brasil.

Durante três dias, profissionais do Direito e da Tecnologia da Informação debatem temas como inteligência artificial (IA) generativa, cibersegurança, tecnologias imersivas e ética na IA. As palestras mostrarão como a tecnologia e a inovação podem acelerar a transformação digital dentro do Sistema de Justiça.

O presidente do TJRJ, desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo, abriu o evento no plenário Ministro Waldemar Zveiter ao lado do desembargador Marcos Andre Chut; dos juízes auxiliares da Presidência Alberto Republicano de Macedo Junior e João Luiz Ferraz; do secretário-geral de Tecnologia da Informação (SGTEC), Daniel de Lima Haab; e do advogado Ademir Piccoli, CEO do J.EX.

“Eu não vejo um Judiciário no qual a prestação jurisdicional seja eficiente e eficaz se não investirmos maciçamente em tecnologia. O futuro da Justiça passa inegavelmente por essa modernização e pelo uso dessas ferramentas tecnológicas. O futuro, que praticamente já é o presente, caminha para uma Justiça totalmente digital”, ressaltou o presidente do TJRJ Ricardo Cardozo.

Os participantes do encontro puderam visitar a feira de tecnologia que apresentou as inovações dos patrocinadores do Enastic. Os stands foram montados no Foyer do décimo andar do Fórum Central, próximo ao plenário da abertura.

Fonte: Tribunal de Justiça – AC

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