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Obra de Tarsila suspeita de falsificação entrou ilegalmente no país

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Obra de Tarsila do Amaral, suspeita de falsificação, entrou ilegalmente no país
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Obra de Tarsila do Amaral, suspeita de falsificação, entrou ilegalmente no país

Uma obra atribuída à artista Tarsila do Amaral e que esteve à venda na feira SP-Arte por R$ 16 milhões entrou ilegalmente no Brasil.

O proprietário do quadro, uma peça datada de 1925 que supostamente pertence à valorizada fase Pau-Brasil da artista, admite não ter declarado à alfândega ao trazer a obra para o país no final do ano passado. No entanto, autoridades do aeroporto internacional de Viracopos, em Campinas, no interior de São Paulo, afirma que a Receita Federal deveria ter sido notificada.

Após ser exibida pela galeria OMA na SP-Arte, a principal feira do setor no Brasil, a pintura agora está sob análise de diversos especialistas, que questionam sobre sua autoria e afirmam que não se trata de uma obra de Tarsila.

O dono do quadro, que não quer divulgar sua identidade, disse ter certeza de que a obra é de autoria de Tarsila. Thomaz Pacheco, o galerista encarregado de comercializar a tela, concorda. Os herdeiros da pintora contrataram um especialista para validar a autenticidade e aguardam o resultado, que deve sair nos próximos meses.

De acordo com o proprietário, a obra foi um presente de seu pai para a sua mãe nos anos 1960, quando ambos moravam em São Paulo. A família se mudou para o Líbano e levou o quadro, que sobreviveu aos bombardeios israelenses no país em 1981.

Ele afirma que trouxe a obra para o Brasil por receio de que o conflito entre Israel com o Hamas atinja o Líbano, vizinho de Israel.

Autoridades do aeroporto de Viracopos afirmam que a aduana deveria ter sido informada do quadro, e que o dono não seria necessariamente taxado se comprovasse que estava fora do país há mais de um ano, o que criaria a possibilidade da obra ficar isenta de taxas por ser um bem de uso doméstico.

O dono da pintura nega que a tela tenha entrado de ilegalmente no país, tanto pela obra estar na sua família há gerações quanto porque ninguém checou sua bagagem na entrada.

Ele defende também que não declarou a obra de arte porque, devido à controvérsia em torno da autoria, ela não possui um valor de mercado definido e, consequentemente, não estaria sujeita a impostos. Embora o galerista tenha informado um valor de R$ 16 milhões, o proprietário do quadro argumenta que seu valor real é maior, pois está certo de sua autenticidade.

Ainda assim, a seção da Receita Federal em São Paulo afirma que o proprietário deveria ter declarado quadro, independente da autoria. No entanto, o dono diz que só irá declarar a tela após a análise da autoria.

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Fonte: Nacional

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Marco na erradicação da pólio, gotinha dá lugar à vacina injetável

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A dose injetável já vinha sendo aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida, conforme o Calendário Nacional de Vacinação. Já a dose de reforço contra a pólio, antes aplicada aos 4 anos, segundo a pasta, não será mais necessária

Ana lembrou que, entre 2019 e 2021, cerca de 67 milhões de crianças perderam parcial ou totalmente doses da vacinação de rotina

A vacina oral poliomielite (VOP, na sigla em inglês), será oficialmente aposentada no Brasil em menos de dois meses. Popularmente conhecida como gotinha, a dose será substituída pela vacina inativada poliomielite (VIP, na sigla em inglês), aplicada no formato injetável. De acordo com a representante do Comitê Materno-Infantil da Sociedade Brasileira de Infectologia, Ana Frota, a previsão é que a retirada da VOP em todo o país ocorra até 4 de novembro.

Ao participar da 26ª Jornada Nacional de Imunizações, no Recife, Ana lembrou que a VOP contém o vírus enfraquecido e que, quando utilizada em meio a condições sanitárias ruins, pode levar a casos de pólio derivados da vacina, considerados menos comuns que as infecções por poliovírus selvagem. “Mas, quando se vacina o mundo inteiro [com a VOP], você tem muitos de casos. E quando eles começam a ser mais frequentes que a doença em si, é a hora em que as autoridades públicas precisam agir”.

A substituição da dose oral pela injetável no Brasil tem o aval da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “Nos parece bem lógica a troca das vacinas”, avalia Ana, ao citar que, a partir de agora, a orientação é que a VOP seja utilizada apenas para controle de surtos, conforme ocorre na Faixa de Gaza, no Oriente Médio. A região notificou quatro casos de paralisia flácida – dois descartados para pólio, um confirmado e um que segue em investigação.

Ana lembrou que, entre 2019 e 2021, cerca de 67 milhões de crianças perderam parcial ou totalmente doses da vacinação de rotina. “A própria iniciativa global [Aliança Mundial para Vacinas e Imunização, parceria da OMS] teve que parar a vacinação contra a pólio por quatro meses durante a pandemia”, destacou.  Outras situações que, segundo ela, comprometem e deixam lacunas na imitação incluem emergências humanitárias, conflitos, falta de acesso.

Entenda

Em 2023, o Ministério da Saúde informou que passaria a adotar exclusivamente a VIP no reforço aplicado aos 15 meses de idade, até então feito na forma oral. A dose injetável já vinha sendo aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida, conforme o Calendário Nacional de Vacinação. Já a dose de reforço contra a pólio, antes aplicada aos 4 anos, segundo a pasta, não será mais necessária, já que o esquema vacinal com quatro doses vai garantir proteção contra a pólio.

A atualização considerou critérios epidemiológicos, evidências relacionadas à vacina e recomendações internacionais sobre o tema. Desde 1989, não há notificação de casos de pólio no Brasil, mas as coberturas vacinais sofreram quedas sucessivas nos últimos anos.

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Governo federal estabelece condições excepcionais para aquisição de alimentos em estados da Amazônia

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A compra direta é o procedimento no qual as entidades públicas podem adquirir bens e serviços diretamente de fornecedores específicos, sem a realização de um processo licitatório completo.

Os preços praticados na aquisição de alimentos seguirão os valores vigentes para a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS). Foto: internet

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome publicou no Diário Oficial da União, a Resolução nº 12, que estabelece medidas emergenciais para a aquisição de alimentos por meio da modalidade Compra Direta (CD) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). A resolução foi implementada devido à grave situação de estiagem que afeta os estados do Acre, Amazonas e Rondônia, dificultando o transporte de produtos e pessoas em regiões isoladas.

A medida visa garantir o abastecimento alimentar dessas comunidades, adotando condições excepcionais que serão válidas até 31 de dezembro de 2024. A compra direta é o procedimento no qual as entidades públicas podem adquirir bens e serviços diretamente de fornecedores específicos, sem a realização de um processo licitatório completo.

Dentre as principais disposições, a resolução permite a substituição da Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) ou do Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF) pelo Número de Identificação Social (NIS) para fornecedores pertencentes a povos e comunidades tradicionais, simplificando a participação no programa.

Além disso, os preços praticados na aquisição de alimentos seguirão os valores vigentes para a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS), e o limite de participação dos beneficiários fornecedores será de até R$ 20 mil por unidade familiar. O controle desses limites será feito com base no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF).

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Fumaça de queimada impede avião de pousar em Porto Velho

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Aeronave da Latam que havia saído de Brasília (DF) e precisou retornar em razão da baixa visibilidade da pista em Porto Velho. Voo que sairia da capital de Rondônia na mesma aeronave foi cancelado.

Voos da Latam desviado para Brasília — Foto: FlightAware

A fumaça de queimadas impediu que um avião da companhia aérea Latam pousasse em Porto Velho na manhã desta quarta-feira (18) no aeroporto internacional Governador Jorge Teixeira. O voo saiu de de Brasília (DF) e precisou retornar devido a baixa visibilidade da pista.

O avião chegou a dar voltas por Porto Velho por alguns minutos, mas acabou retornando para a base. Assim que pousou, o voo foi cancelado. Os passageiros que sairiam de Porto Velho com destino à Brasília também foram afetados, uma vez que é a mesma aeronave que faz os dois trajetos.

Em nota, a Latam confirmou o caso e disse que está oferecendo assistência aos passageiros afetados e irá reacomodá-los em um voo previsto para decolar às 22h55.

De acordo com o aeroporto, a visibilidade da pista estava baixa em razão da fumaça de queimadas. Na noite de terça-feira (17), houve um incêndio no Parque Circuito, área de preservação ao lado do aeroporto. Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram as chamar consumindo a vegetação.

No mês de agosto, mais de 40 voos foram cancelados em Rondônia por causa da fumaça. A grande maioria deles em Porto Velho, no maior aeroporto de Rondônia.

Incêndio no Parque Guajará-Mirim, em Rondônia — Foto: Ibama

Ao todo, Rondônia contabilizou 8.137 focos de incêndio em 2024, um aumento de 106% em relação ao mesmo período do ano passado, que teve 3.941 focos entre 1º de janeiro e 15 de setembro.

O número também se destaca como o pior em cinco anos. A última vez que o estado teve uma quantidade mais expressiva de queimadas foi em 2019, quando 9.171 focos foram identificados.

O mês de agosto é o pior de todos. Somente nesse período, os incêndios correspondem a 55% de todos os registros feitos em 2024 até o dia 15 de setembro.

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