O presidiário Railton de Souza Barros, conhecido pela alcunha de “Russo”, foi condenado a mais de meio século de prisão pelo latrocínio do fazendeiro Raimundo Nonato Pessoa.
A sentença foi proferida na última quarta-feira, 31, pelo juiz Clovis de Souza Lodi, da Comarca de Brasiléia.
Consta na denúncia apresentada pelo Ministério Público do Acre, que o réu Railton de Souza, foi o responsável pelo planejamento do crime.
Na época “Russo’, que estava detido no presídio boliviano de Chanchocoro, teria encomendado ao comparsa Vanderson Felipe Brasil, o “Top 2”, o furto de duas caminhonetes.
Os veículos, segundo a investigação, seriam vendidos na Bolívia.
O fazendeiro Raimundo Nonato Pessoa, conhecido na região como ‘Mundico’, teve a propriedade, localizada na zona rural de Brasiléia, invadida na noite de 14 de julho de 2019.
O bando rendeu o proprietário e outras pessoas e sob intensa ameaça, roubaram duas caminhonetes modelo Hilux, além de R$ 13 mil em dinheiro, joias e outros objetos de valores.
Na fuga, um dos bandidos matou o fazendeiro com um tiro efetuado a uma curta distância. Parte da quadrilha foi preso horas depois durante uma ação de policiais militares.
Em 2020, cinco envolvidos no latrocínio foram condenados a quase 190 anos de prisão. Quase cinco anos depois da ação criminosa, o líder da quadrilha também é condenado.
Pelos crmes de roubo, corrupção de menores e latrocínio, roubo seguido de morte, Railton de Souza terá que cumprir 50 anos e 9 meses de prisão.
O regime da pena é o fechado e o réu não poderá recorrer em liberdade.
Pelos mesmos crimes também foram sentenciados:
Alexandre Amorim Oliveira: 41 anos e 20 dias;
Islomar Geronimo de Lima, vulgo ‘Lorin’: 47 anos e 10 meses;
Weliton Fernandes Filho, vulgo ‘Principe do Gueto’: 41 anos;
Vanderson Felipe Marcelo Santana, vulgo ‘Top 2’: 47 anos e 10 meses;
Cleberson Alves Moreira, vulgo ‘Cowboy’: 34 anos de prisão.
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